O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhece cerca de 60 áreas, mas apenas quatro delas concentram 40% dos 500 mil médicos brasileiros.
Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia são as especialidades mais procuradas pelos médicos. Por outro lado, existe uma demanda não atendida em áreas com taxa de desemprego praticamente nula. Confira quais são.
O especialista em Medicina Nuclear trabalha com substâncias que emitem baixas quantidades de radiação para efetuar diagnósticos e terapias, como a tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT). Existem cerca de mil médicos cadastrados no CFM.
A Medicina Física e Reabilitação, ou Fisiatria, é a especialidade médica dedicada à prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de pessoas incapacitadas por lesões, distúrbios ou doenças e tem menos de mil profissionais em atuação.
O cirurgião de mão é habilitado para reparar e reconstruir lesões em ossos, tendões, ligamentos, nervos, músculos e pele das mãos, dos punhos e dos cotovelos. Pouco mais de 900 especialistas atuam nessa área no Brasil.
A radioterapia utiliza raios ionizantes para tratar tumores malignos. A especialidade forma o tripé do tratamento oncológico ao lado da cirurgia e da Oncologia Clínica e conta com cerca de 900 profissionais registrados no CFM.
A Medicina Esportiva é uma área nova, mas promissora. No Brasil, há menos de 900 especialistas atuando com prevenção, diagnóstico e terapia de problemas de saúde de atletas de vários esportes coletivos e individuais.
O médico-geneticista estuda as características do genoma humano para tratar doenças. O profissional é essencial para o futuro da Medicina de Precisão e para os tratamentos personalizados, mas o Brasil tem menos de 400 médicos atuando na área.
O médico de emergência se concentra em situações que apresentam risco imediato à vida. O País tem pouco mais de 50 profissionais na área, apesar da necessidade de atuação em hospitais e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).