Cerca de 2 milhões de brasileiros convivem com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), condição que tem forte componente genético
O TDAH causa dificuldades de aprendizado, convívio escolar e profissional, além de afetar relacionamentos pessoais. A condição aumenta o risco de problemas como ansiedade e depressão, além de abuso de álcool e drogas.
O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é uma doença crônica que afeta as funções cerebrais. A condição não tem cura nem pode ser prevenida, mas pode ter minimizado o risco de desenvolvimento dos sintomas.
Os primeiros sinais de TDAH aparecem na infância, antes dos 12 anos, e duram a vida inteira. Queda súbita no desempenho escolar, desatenção, agitação incontrolável, ansiedade e impulsividade são sintomas que podem indicar o transtorno.
As pessoas com TDAH têm dificuldade de se concentrar, de prestar atenção em detalhes, de se organizar e de manter a rotina. O comportamento também pode incluir tédio, procrastinação e instabilidade profissional.
O consumo de alimentos processados, produtos artificiais, cafeinados, açucarados e carboidratos refinados, como pão e cereais, pode piorar a capacidade de concentração. A falta de sono e o estresse também podem tornar o quadro mais grave.
O tratamento de TDAH pode incluir medicamentos psicoestimulantes, antipsicóticos, antidepressivos, além de terapia cognitivo-comportamental. Atividades físicas, meditação e alimentação saudável ajudam a controlar os efeitos do transtorno.
Com acompanhamento multidisciplinar, pessoas com TDAH podem controlar e minimizar as dificuldades e superar os desafios do transtorno para ter uma vida considerada "normal" na escola, no trabalho e no convívio social.