O calcanhar de maracujá é uma condição causada por uma larva e pode aparecer em outras partes do corpo. Saiba mais a seguir!
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O calcanhar de maracujá é uma expressão popular utilizada para descrever a leishmaniose tegumentar. A doença recebeu esse nome porque as lesões que surgem na pele das pessoas infectadas podem ter a aparência de uma ferida com bordas elevadas e um centro deprimido, como a parte interna da fruta.
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A doença é causada pela infecção de um parasita transmitido pela picada de um mosquito infectado, geralmente das espécies Lutzomyia ou Phlebotomus, comuns em áreas rurais e tropicais. Com a picada, o parasita entra na pele da pessoa e começa a se multiplicar, causando uma infecção localizada.
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Os sintomas da leishmaniose tegumentar podem levar semanas ou meses para aparecer após a infecção e incluem lesões na pele nas áreas expostas do corpo, como braços, pernas e rosto, coceira intensa, inchaço ao redor da lesão, febre e mal-estar.
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O calcanhar de maracujá não é grave em sua forma mais comum. No entanto, em alguns casos, a doença pode se espalhar para outras partes do corpo, como a mucosa nasal, causando a leishmaniose mucocutânea. Se não forem tratadas, as lesões cutâneas podem se tornar mais sérias e levar a deformidades permanentes.
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O tratamento dura de semanas a meses e depende da gravidade das lesões. Geralmente, envolve a retirada de larvas com uma pinça e medicamentos administrados por via oral ou injetável, como antimoniais pentavalentes, anfotericina B, combinados com remédios antifúngicos. Qualquer tratamento deve ser orientado por um médico.
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Sim, é possível prevenir a leishmaniose tegumentar impedindo a picada dos mosquitos transmissores da doença, por meio de roupas protetoras e repelentes de mosquitos, e evitando atividades ao ar livre em áreas de risco. Manter a casa limpa e sem acúmulo de lixo ajuda a reduzir a população de mosquitos.