Pesquisas avançam na criação de tecidos humanos sintéticos com impressora 3D

23 de agosto de 2019 2 mins. de leitura
Ciência avança na busca por tecnologia que ajuda a diminuir fila de espera por doadores de órgãos

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv já conseguiram registrar no mundo a primeira miniatura de um coração humano feito com materiais sintéticos criados em uma impressora 3D.

Em maio deste ano, em uma das edições da revista Science , uma Universidade de Arroz destacou a impressão de um modelo de pulmão que contém uma estrutura vascular aprimorada para sanar como solicitações de passagem de fluidos no corpo humano.

Como a maior dificuldade nesse tipo de estudo, até o momento, é recriar a complexidade das redes vasculares, o estudo da Rice University apresenta uma nova esperança para a classe médica e para uma fila infinita de pacientes na espera pela doação de órgãos. Os pesquisadores criaram um modelo de pulmão de hidrogel que contém oxigênio para simular o trabalho adjacente com os vasos sanguíneos, semelhante à atividade no corpo humano.

Tecnologia a serviço da saúde

O avanço chega no momento em que a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, por meio da divulgação do balanço de doadores do primeiro trimestre de 2019, indica que, embora o transplante cardíaco tenha crescido 17,6% em relação aos 3 meses anteriores, o número de procedimentos pulmonares caiu 16,7%; e os valores gerais também não são tão positivos, com redução de 1,2% nos índices de doadores concretos em virtude de queda de 2,1% na efetivação desse procedimento.

Em nota divulgada em seu portal, a Universidade Rice afirma ainda que seus estudos têm como principal objetivo sanar essa necessidade latente pelo transplante de órgãos. Somente nos Estados Unidos, mais de 100 mil pessoas estão na lista de espera e, assim como no Brasil, um taxa de rejeição desses corpos ainda é alto.

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Fonte: TecMundo, ABTO.

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