A vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2 de março, e pode representar um novo marco no combate à doença no Brasil
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A dengue é uma doença bastante conhecida pelos brasileiros. Transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, é muito comum em regiões quentes e úmidas do Brasil.
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Como o mosquito precisa de água parada para a reprodução, é recomendado que as pessoas tomem cuidado com pneus, vasos e outros tipos de reservatórios que podem acumular água.
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Nas últimas décadas, foram feitas campanhas ostensivas para evitar as condições de proliferação do mosquito transmissor do vírus, o que ajudou a reduzir os casos.
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Porém, em 2022, o Brasil registrou recorde de óbitos causados por dengue em um só ano, com 1.016 mortes. O número foi 400% maior do que em 2021, o que está causando bastante preocupação nas autoridades sanitárias.
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A vacina Qdenga foi desenvolvida pela Takeda Pharma e é composta de quatro sorotipos do vírus. A expectativa é que ela possa oferecer ampla proteção.
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O imunizante foi aprovado em diversos países, tendo o aval da agência sanitária europeia (EMA). Novos imunizantes devem aparecer no mercado em breve, incluindo um desenvolvido pelo Instituto Butantan.
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Essa não é a primeira vacina para a dengue aprovada no Brasil. Anteriormente, a Anvisa já havia liberado a Dengvaxia, mas apenas para pessoas que já tivessem histórico da doença.
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A novidade da Qdenga é que ela está liberada para pessoas que ainda não foram infectadas. O público-alvo, inicialmente, será de pessoas entre 4 anos e 60 anos. A aplicação será feita em duas doses, e o intervalo indicado entre elas será de três meses.
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A eficácia da vacina para pessoas soropositivas, ou seja, que já tiveram contato com a doença, foi de 76,1%. Já para indivíduos soronegativos, ficou na casa dos 66%.
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Ainda não há previsão de quando a vacina estará disponível em postos de saúde e laboratórios privados. Antes disso, será necessário um estudo de viabilidade e custo-benefício por parte do Ministério da Saúde (MEC).