A maior parte das intoxicações alimentares acontece em casa, e os casos mais graves podem levar à morte
A falta de higiene na preparação, o cozimento inadequado e o armazenamento impróprio de alimentos podem provocar a gastroenterite aguda. A doença atinge um terço da população global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fungos, vírus, parasitas, toxinas ou produtos químicos podem causar infecções alimentares, mas a maioria é provocada por bactérias como Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus.
Os sintomas da intoxicação alimentar podem aparecer entre uma hora e três dias após o consumo de um alimento contaminado. Os sinais da doença incluem náusea, vômito, diarreia, dores abdominais e mal-estar geral.
Se a intoxicação for acompanhada de febre, desidratação, tontura e sangue nas fezes, um médico deve ser consultado. A internação hospitalar pode ser necessária para a administração de antibióticos e a reposição de nutrientes e líquidos.
Em casos mais leves, a doença é tratada apenas com repouso e ingestão de grande quantidade de líquidos. O consumo de sopas, maçã, cremes de legumes e proteínas leves como peixes e carnes magras contribui para a melhoria do quadro.
A doença dura, geralmente, de um dia a dez dias, a depender do agente causador e das condições de saúde da pessoa. Os casos mais graves, porém, podem exigir um período maior de recuperação.
Os principais cuidados para prevenir a intoxicação alimentar são: lavar as mãos e os utensílios de cozinha antes de manipular alimentos, beber água tratada e filtrada e conhecer bem a origem e o preparo dos alimentos, especialmente se consumidos crus.