Hoje em dia, as cirurgias têm padrões internacionais de qualidade. Porém, quando surgiram eram feitas de uma forma muito diferente, tanto que os médicos eram literalmente chamados de “açougueiros”. Confira como os procedimentos cirúrgicos se transformaram com o passar do tempo.
A ciência ainda estava descobrindo o corpo humano, então muitos procedimentos eram feitos de maneira completamente errada. Os principais procedimentos eram de amputações de membros infeccionados, mas a taxa de mortalidade cirúrgica era bem alta.
Atualmente, as salas de cirurgia seguem altos padrões de higienização, mas nem sempre foi assim. No passado, eram lugares insalubres, sujos de sangue e até com a presença de ratos. Eram tão ruins que os médicos precisavam usar um avental sujo para passar credibilidade.
Não havia cuidado algum com a esterilização dos instrumentos utilizados. No máximo, eles eram lavados em poços ou cisternas, mas isso não garantia nenhuma segurança para a reutilização dos materiais.
As anestesias não tinham sido inventadas até o século 19, por isso, os médicos utilizavam ópio, uísque, clorofórmio e éter para tentar aliviar o sofrimento do paciente. Mesmo assim, isso não adiantava muito, e as cirurgias eram muito dolorosas.
Outro detalhe curioso é que muitas cirurgias eram feitas com a presença de até 200 pessoas. Estudantes de medicina e assistentes de cirurgia costumavam acompanhar as operações em salas que tinham uma arquibancada em volta da mesa cirúrgica.
Hoje em dia a medicina cirúrgica é bem diferente, os médicos podem contar com auxílio de diversas tecnologias e inovações, como nanorrobôs, impressoras 3D e equipamentos avançados que garantem o bem-estar e a segurança dos pacientes.