Quando se sente ameaçado, o animal invertebrado solta ferrões com toxinas que provocam dor semelhante à de queimadura.
Existem mais de 2 mil tipos de espécies de água-viva, mãe-d'água ou caravela, mas apenas 70 têm veneno que “queima” a pele. Elas estão presentes em quase todos os oceanos e até na água doce.
A água-viva se reproduz entre janeiro e março, período que coincide com as férias. Nos últimos dois verões, mais de 250 mil envenenamentos foram registrados somente no Rio Grande do Sul.
O contato com a água-viva pode causar lesões, ardência e inchaço na pele. Em casos mais graves, a intoxicação provocada pelo animal pode gerar câimbra, dor de cabeça e no peito, além de náusea e dificuldade para respirar.
A sensação de queimadura intensa dura 30 minutos, mas as dores podem permanecer até 24 horas, quando desaparecem completamente.
A crença popular de que urina e limão ajudam no tratamento da intoxicação causada por água-viva é mito. O mais indicado é lavar o ferimento com água do mar, nunca filtrada nem mineral, e passar vinagre para aliviar a dor.