Summit Saúde 2025 - OS DESAFIOS DE VIVER MAIS
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Boas-vindas Estadão
Gov Speech
Palestra magna
Como os primeiros mil dias de vida influenciam no envelhecimento
Painel 1 | Câncer: como garantir o rastreamento da doença?
O principal fator de risco para o desenvolvimento de um tumor é o envelhecimento. Não à toa, entidades focadas no combate ao câncer estimam que, entre 2029 e 2030, essa doença deve ultrapassar os males cardiovasculares como principal causa de morte no Brasil – mesmo em um contexto de enorme revolução em termos de tratamento, com terapias surpreendentes, como aquela que usa células CAR-T. Acontece que um dos grandes desafios na oncologia ainda é a detecção precoce de um tumor, momento em que as chances de cura costumam ser significativamente maiores. Além disso, hábitos de vida modernos têm contribuído para um aumento de incidência de câncer entre indivíduos mais jovens, fase da vida que impõe obstáculos extras no diagnóstico precoce. Vamos explorar estratégias para mudar esse cenário e falar também dos tratamentos mais inovadores nesse campo.
Brand talk
Painel 2 | Enfrentando a epidemia de sedentarismo
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 31% dos adultos do mundo inteiro não cumprem os níveis recomendados de exercícios físicos. Se a tendência se confirmar, a expectativa é de que, em 2030, esse número salte para 35%. Assim como seguir uma alimentação saudável, o hábito de praticar exercício é considerado um dos pilares mais cruciais para a prevenção e até para o controle dos mais diversos tipos de doenças, como problemas cardiovasculares, diabetes, distúrbios mentais e vários tipos de câncer. Vamos discutir os empecilhos que dificultam a manutenção de uma rotina ativa, desde o uso excessivo de telas até a falta de espaços públicos e seguros para explorar diferentes modalidades.
Almoço livre
Minitalk
Painel 3 | O cérebro no centro de tudo
Por que ainda não temos um tratamento certeiro contra o Alzheimer e como apoiar pacientes e famílias que convivem com a doença. Segundo especialistas, as doenças mentais podem formar, até 2050, um dos três maiores grupos de enfermidades na América Latina. No Brasil, estudos mostram que oito em cada dez pacientes nem imaginam que sofrem de demência – o Alzheimer é o tipo mais comum, representando de 50% a 70% dos casos. O tratamento até avançou e alguns remédios foram aprovados nos Estados Unidos. Mas os benefícios não são tão expressivos e há efeitos colaterais importantes. Vamos debater as dificuldades no diagnóstico do quadro, os entraves para o desenvolvimento de novas drogas e a importância de termos uma política de enfrentamento de demências no Brasil.
Estadão Entrevista
Painel 4 | Por que a crise ambiental é também uma crise de saúde
O avanço das mudanças climáticas tem impressionado climatologistas, profissionais da saúde e também a população em geral, que vê os reflexos em formas de ondas de calor, queimadas, tempo seco e piora da poluição. Se nada mudar, todos esses efeitos tendem a se intensificar daqui para frente – e as repercussões à saúde são especialmente preocupantes. Para além das doenças respiratórias, a crise ambiental aumenta o risco de problemas cardíacos, câncer e até demências. Vamos discutir os impactos das transformações de temperatura e clima no corpo, o que está ao nosso alcance para minimizar os perigos e a importância de os gestores olharem com mais atenção para essa realidade.
Coffee break
Brand talk
Painel 5 | Nova era de combate à obesidade
Como facilitar o acesso às inovações? A obesidade é considerada uma doença crônica e que serve de pano de fundo para o surgimento de muitos outros quadros graves de saúde, como doenças cardíacas, diabetes e vários tipos de câncer. No Brasil, estima-se que uma a cada quatro pessoas conviva com esse problema que, justamente por causa de suas amplas repercussões, pressiona os sistemas de saúde público e privado. Mas remédios inicialmente projetados para tratar o diabetes surgiram como esperança nesse cenário, fazendo os pacientes perderem peso de forma similar à que, até então, só era possível com cirurgia bariátrica. Acontece que essa revolução ainda não é para todo mundo: as drogas são caras e precisam ser usadas continuamente. Vamos falar da importância de enfrentar a obesidade, explorar as inovações na abordagem da doença e debater essa questão do acesso a tratamentos eficazes no sistema público de saúde.
Encerramento