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Covid-19: 123 milhões estão vacinados no Brasil

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Mais de 123 milhões de brasileiros, o equivalente a 57% do total de habitantes, estão imunizados totalmente contra a covid-19, de acordo com dados do Ministério da Saúde na última segunda-feira (08). A primeira dose foi aplicada em 157 milhões de pessoas, o que corresponde a 75% da população do Brasil. Outras 8 milhões receberam a dose de reforço.

No total, o País já distribuiu 344 milhões de doses a um custo de R$ 200,9 bilhões. Até o final de 2021, o governo federal espera receber um total de 559 milhões de doses das vacinas da AstraZeneca/Fiocruz, Coronavac/Butantan, Janssen e Pfizer/BioNTech, de acordo com previsão atualizada no início de novembro.

Por enquanto, o Plano Nacional de Imunização (PNI) prevê que todas as pessoas maiores de 12 anos deverão ser vacinadas. O esquema vacinal poderá ser ampliado caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a aplicação da Coronavac para crianças a partir de três anos, ou da Pfizer para o público a partir de cinco anos.

Aplicação da vacina por estado

Um quarto dos brasileiros totalmente imunizados estão no Estado de São Paulo. (Fonte: Nelson Antoine/Shutterstock/Reprodução)

Até o momento, apenas 11 estados brasileiros, além do Distrito Federal, conseguiram imunizar totalmente mais da metade de sua população. O ranking é liderado por São Paulo, que tem mais de 32 milhões de pessoas com o ciclo vacinal completo, o que representa quase 70% da população paulista.

O Mato Grosso do Sul, que já vacinou 1,8 milhão de pessoas com duas doses ou a dose única, é o segundo colocado, com 64% da população imunizada. Os estados da Região Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, são os próximos do ranking da imunização, com uma média de 60% das pessoas vacinadas.

Completam a lista de unidades federativas com mais de 50% da população totalmente imunizada: Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Pernambuco.

Proteção por imunidade de rebanho

Não há consenso científico sobre a proteção oferecida por imunidade de rebanho no caso da covid-19. (Fonte: oxinoxi/Shutterstock/Reprodução)

Durante o início da pandemia, muito se falou sobre uma porcentagem ideal de pessoas imunizadas contra a covid-19 para garantir o controle da doença. No entanto, o conceito é impreciso, e depende de muitas variáveis.

O efeito protetor da imunidade coletiva está suscetível à ocorrência de novas variantes. O conceito também se torna mais frágil porque a cobertura vacinal pode ser desigual em cada região, e até mesmo entre grupos sociais e faixas etárias.

Dessa forma, não há um consenso científico sobre um percentual da população imunizada que proporcione uma segurança sanitária. Como as pessoas vacinadas também podem transmitir a doença, as regras de prevenção da disseminação do novo coronavírus continuam sendo uma maneira eficiente de controlar a crise sanitária.

Fonte: Ministério da Saúde.

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