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Marketing médico: quais são os limites e por que respeitá-los

A atuação em qualquer campo profissional deve ser ética e transparente, evitando casos de sensacionalismo, autopromoção e concorrência desleal. Afinal, é um exercício de respeito tanto ao consumidor quanto a todos os envolvidos nos processos cotidianos relacionados à prestação de serviços ou disponibilização de produtos.

Devido a isso, o marketing, quando aplicado à área da saúde, que lida diretamente com a qualidade de vida da população, deve receber cuidados redobrados.

Para orientar profissionais e definir os limites necessários a esse tipo de atuação, o Conselho Federal de Medicina (CFM) se apoia em duas publicações oficiais. São as Resoluções CFM nº 1.974/11 e nº 2.126/1, que delineiam claramente o que pode e o que não pode ser feito nessa área. Esses parâmetros são utilizados com o intuito de evitar abusos causados por promessas de resultados, exposição desnecessária ou quebra de sigilo — princípios básicos da medicina.

(Fonte: Pexels)

O papel do Conselho Federal de Medicina

O CFC é o órgão normatizador de regras relacionadas à postura ética e legal, para facilitar a relação entre médicos, pacientes e a sociedade de modo geral. Portanto, valorizar as orientações dessa instituição é um meio de proteger todos os públicos. Entretanto, cabe ao profissional o bom senso e a aplicação da Ética Médica em prol da população.

(Fonte: Pexels)

Limites éticos do Marketing médico

Quaisquer materiais desenvolvidos devem ser pautados pela legislação vigente. Além disso, o profissional com dúvidas encontra apoio na Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos — Codamedo CRM —, que esclarece se o material avaliado está de acordo com as normativas.

Abaixo, seguem alguns princípios básicos (retirados diretamente das diretrizes do Conselho):

Esses foram apenas alguns exemplos dos limites éticos do marketing médico. Além deles, há uma série de outras práticas proibidas ou recomendadas — existindo inclusive limitação de termos a serem utilizados. O bem-estar do paciente e o exercício ético da profissão se sobrepõem a ganhos pessoais.

Fontes: CFM, Cremesp.

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