Ícone do site Summit Saúde Estadão

Candidíase: como a alimentação pode ajudar?

The concept of protecting and supporting the health of the female uterus.

Conheça o maior e mais importante evento do setor de saúde do Brasil.

A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que se multiplica rapidamente e provoca tanto coceira quanto corrimento vaginal. Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) aponta que 52% das mulheres brasileiras já tiveram candidíase ao menos uma vez na vida.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a candidíase não faz parte do grupo de infecções sexualmente transmissíveis (IST), mas sim é o resultado de um desequilíbrio na microbiota vaginal — o conjunto de microrganismos que habitam o ecossistema do órgão. Sendo assim, a alimentação diária cumpre uma importante função para auxiliar nesses casos.

Casos de candidíase

Alimentação saudável ajuda na prevenção da candidíase. (Fonte: Peackstock/Shutterstock)

A existência da candidíase depende do sistema imunológico, bem como de outros aspectos hormonais e ambientais. Por exemplo, a umidade excessiva na região genital colabora para a proliferação do fungo, causando desconforto, vermelhidão e coceira local.

Inscreva-se agora para o mais relevante evento de saúde do Brasil. É online e gratuito!

Apesar de não ser uma IST, a relação sexual pode contribuir para um agravamento no quadro. O problema costuma ser mais frequente entre mulheres que estão na idade reprodutiva, sobretudo entre os 30 e 40 anos. Em 20% dos casos, a candidíase não provoca sintomas, porém os mais comuns são:

Vale ressaltar que a candidíase também pode atacar a boca, unhas, parte interna dos dedos ou ânus, provocando coceira, vermelhidão e amolecimento da pele nesses locais.

Efeitos da alimentação na candidíase

Como a candidíase é causada principalmente por deficiência na imunidade, mulheres grávidas ou com imunossupressão tornam-se grupos com maior recorrência do problema. Por esse motivo, considera-se muito importante que as mulheres tenham uma dieta balanceada e rica em nutrientes para evitar a proliferação de fungos. O acompanhamento médico-nutricional, por exemplo, é uma forma de investigar problemas de desequilíbrio na microbiota.

Dentre os alimentos considerados benéficos para o organismo, frutas cítricas, cereais integrais, batatas e legumes são altamente indicados por serem ricos em zinco, selênio e vitaminas A, B1, C e E. Ervas naturais e alimentos fermentados, como o iogurte natural, também são ótimos para melhorar a flora intestinal e regular o pH vaginal. Isso dificulta a proliferação de fungos e ajuda na prevenção dos casos de candidíase. 

Alguns tipos de alimento que podem ser incorporados no dia a dia são:

Se os alimentos citados são considerados benéficos para elevar a imunidade do corpo, também existe uma série de comidas que facilitam o desenvolvimento de fungos. Estudos apontam que o excesso de açúcar pode piorar infecções. A lista de alimentos que devem ser evitados nessa dieta inclui:

Diagnóstico e tratamento

Visitas ao ginecologista auxiliam no diagnóstico da candidíase. (Fonte: RossHelen/Shutterstock)

Apesar de ser mais comum em mulheres, a candidíase também pode acometer homens. Por isso, recomenda-se realizar o acompanhamento frequente com urologistas e ginecologistas para obter o diagnóstico da candidíase o quanto antes.

Entretanto, os casos de corrimentos que persistem por mais de três dias, provocam dor, coceira e mantém a vulva mais úmida exigem que a paciente procure auxílio médico emergencial. No consultório, o médico encaminhará a paciente para o tratamento adequado.

Embora a alimentação faça parte importante da prevenção da candidíase, é importante frisar que esse não deve ser o único método para combater os fungos. Na maioria dos casos, os especialistas recomendam medicamentos antifúngicos e cremes vaginais que podem ser comprados nas farmácias sem necessidade de receita.  

Não perca nenhuma novidade sobre a área da saúde no Brasil e no mundo. Inscreva-se em nossa newsletter.

Fonte: Tua Saúde, Unimed Fortaleza.

Sair da versão mobile