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5G: os mitos e as vantagens para a área da saúde

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Dia 4 de novembro, foi realizado o leilão do 5G —  nova tecnologia para a geração de internet móvel. A expectativa é que, a partir de agora, o espaço esteja aberto para que as empresas de telefonia móvel atuem com a modalidade no Brasil. A implementação, entretanto, está prevista para começar apenas em 2022, de forma gradativa.

O principal diferencial que o 5G deve trazer em relação ao 4G é a velocidade de conexão de internet e uma latência mais baixa. Um exemplo é o tempo de respostas dos dispositivos 4G, que acontece entre 50 e 70 milissegundos, em comparação ao 5G, que varia entre um e cinco milissegundos. 

Dessa forma, deve favorecer os serviços móveis de banda larga, os carros autônomos, os jogos de realidade virtual e os serviços de Inteligência Artificial. Estima-se também uma superconexão entre os aparelhos, como geladeira, smartphone, televisão e afins, promovendo uma geração de dados sobre a rotina e os hábitos de consumo.

A inovação trouxe à tona alguns debates sobre os mitos de riscos para a saúde e as esperanças de inovações no setor da Medicina.

Não existem comprovações científicas que mostrem que o 5G é um risco para a saúde. (Fonte: Shutterstock/Marko Aliaksandr/Reprodução)

5G faz mal à saúde?

A constante exposição às antenas, ondas eletromagnéticas e telefônicas, sempre foi um grande paradigma para a população, que debatia os riscos da exposição aos diferentes níveis de radiação. A chegada do 3G, do 4G e, agora, do 5G costumam trazer de volta essas dúvidas e medos.

Entretanto, ao que tudo indica, não existem motivos para o pânico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou, em 2014, que não havia sido confirmada uma relação da telefonia celular com os efeitos nocivos à saúde física das pessoas. 

Em 2020, com os primeiros sinais da chegada do 5G, a OMS voltou a se pronunciar, dizendo que não existem estudos científicos que relacionem a nova conexão com riscos para a integridade física humana. 

A radiação também é um fator que acaba gerando um pânico desnecessário, já que existem mecanismos de segurança que visam evitar exposições anormais às ondas eletromagnéticas. 

Nos últimos meses, com a confirmação do 5G, o Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, e a Comissão Internacional para Proteção contra Radiação Não Ionizante (ICNIRP) têm trabalhado para a revisão e publicação de uma diretriz para os limites seguros de exposição à radiação.

A nova conexão deve favorecer o acesso às informações médicas dos pacientes. (Fonte: Shutterstock/Chinnapong/Reprodução)

Benefícios para o setor da saúde

Além de não ser prejudicial para o corpo humano, a nova conexão também pode acarretar alguns benefícios para o setor médico. Com uma melhor conexão, pode existir um favorecimento dos serviços de telemedicina, que devem sofrer menos com a velocidade das chamadas de vídeo e com a troca de informações. 

A ideia mencionada anteriormente de geração de dados sobre a rotina e os hábitos de consumo das pessoas pode ser positivo para a Internet das Coisas Médicas (IoMT). Isso porque facilitará a captação de dados e troca de informações médicas sobre os pacientes, podendo agilizar os processos e também a identificação de padrões.

Outros pontos são a realidade virtual e a realidade aumentada, que podem auxiliar no caminho de ensino para os novos médicos, e a cirurgia robótica, que já é possível, mas pode ser potencializada e aprimorada graças aos novos níveis de conexão.

Fonte: Wondershare, Portal da Indústria, Nexxto, TecMundo. 

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