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Conheça o mercado health tech e sua expansão no Brasil

Há alguns anos a saúde no Brasil vem enfrentando entraves, como dificuldade de acesso, ineficiência no atendimento, altos custos e até mesmo constante falta de recursos para a realização do serviço. Em contrapartida, a tecnologia vem tomando proporções imensuráveis em escala global, ganhando vários mercados, inclusive o da saúde.

Entre 2010 e 2017, o investimento nesse ramo aumentou cerca de 90%. Só no Brasil, 288 startups têm investido em saúde, com presença de mais de 64% no Sudeste. Essas informações são de um relatório publicado pela consultoria KPMG.

O setor de health tech foi o segundo maior segmento na economia em 2017, com os melhores números em crescimento na América Latina, tendo atingido 250% a mais que o ano anterior. Tudo isso porque esse mercado se divide em três blocos abrangentes: prevenção, diagnóstico e tratamento, possibilitando aos empreendedores uma gama enorme de soluções a serem criadas.

Saúde nacional

Com movimentação anual de R$ 9 trilhões, o mercado nacional vem se desenvolvendo como o mais promissor para o health tech. Isso, porque o Brasil é um dos países mais importantes e vitais nesse ramo, posicionando-se como o sétimo que mais gasta com saúde, já tendo atingido a marca de R$ 546 bilhões em consumo final de bens e serviços em 2016, representando 9,1% do Produto Interno Bruto (PIB) — a perspectiva é que cresça ainda mais até 2020.

Encarando a realidade da saúde no país, novos players abraçam as possibilidades que surgem e ajudam a modificar o futuro da área, trazendo soluções disruptivas e modelos atualizados de negócios para o mercado.

Health Techs no mercado brasileiro

No Brasil, a grande aposta são as tecnologias voltadas para a prevenção. Focadas em fazer um acompanhamento mais atencioso da saúde muito antes de qualquer sintoma aparecer, essa frente vem se fortalecendo cada vez mais, ao passo que novas soluções que facilitam o acesso aos cuidados médicos são criadas e o monitoramento de dados em relação ao próprio corpo é mais desenvolvido.

Já as tecnologias focadas nos diagnósticos, estão sendo trabalhadas para melhorarem na atuação e precisão de descoberta de doenças, além de ajudarem a aproximar os pacientes do sistema de saúde e oferecerem um acompanhamento em tempo real, detalhado e personalizado capaz de reduzir os erros médicos.

Considerando esses passos, a expectativa é que o Brasil se torne um dos protagonistas internacionais nesse segmento, pois a previsão é que o crescimento nas tecnologias preventivas chegue a 12% até 2024, atingindo o valor aproximado de US$ 432,4 bilhões internacionalmente.

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Fonte: Sebrae, ACE Startups.

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