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Pâncreas artificial promete revolucionar o tratamento da diabete tipo 1, doença crônica em que o corpo não produz insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue. O dispositivo simula o funcionamento de um órgão saudável, monitorando a glicose e liberando doses adequadas de insulina. Entre os resultados, destacam-se a melhoria na qualidade de vida dos pacientes e a redução do risco de complicações em decorrência da diabete.
Como funciona o pâncreas artificial?
O dispositivo simula o funcionamento de um órgão saudável, com três partes trabalhando juntas para controlar a glicose sanguínea. Um pequeno sensor sob a pele realiza o monitoramento, coletando informações que guiam a quantidade de insulina a ser entregue por uma bomba de infusão.
Um aplicativo de celular permite o acompanhamento das informações. Nele, também é inserida a quantidade de carboidratos consumida nas refeições, único momento em que o sistema não funciona de forma totalmente automatizada.
Assim, se há risco de hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), o sistema suspende a entrega de insulina; já se a ameaça é de hiperglicemia (nível alto de glicose), o sistema aumenta as doses do hormônio.
Qual é o impacto do pâncreas artificial?
Ao liberar insulina de forma automática, o mecanismo elimina a necessidade de injeções do hormônio. Este passa a ser liberado em pequenas doses ao longo do dia, conforme o sistema detecta que os níveis de glicose estão fora da faixa de normalidade.
Dessa forma, o dispositivo melhora a qualidade de vida dos usuários, que não precisam mais se preocupar com a administração de doses de insulina ou medições de glicose frequentes, reduzindo as ações exigidas de pacientes e cuidadores.
Além disso, o sistema oferece benefícios de longo prazo. Ao manter o nível de açúcar no sangue adequado por mais tempo, diminui-se o risco de complicações da diabete, como danos ao coração, bem como aos rins, olhos e nervos.
O pâncreas artificial está disponível no SUS?
O dispositivo não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), mas foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e custa aproximadamente R$ 24 mil, sendo implantado pela primeira vez no Brasil em janeiro deste ano.
Segundo o International Diabetes Federation (IDF), o Brasil é o sexto País com mais adultos de 20 a 79 anos de idade com diabete (15,7 milhões). A estimativa é de que até 2045 sejam 23,2 milhões de pessoas nessa faixa etária convivendo com a doença.
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Fonte: Tecmundo, Diabetes Atlas, Einstein.br, Hospital Nossa Senhora das Graças.