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Ao doar sangue, uma única pessoa pode salvar até quatro vidas. É um gesto simples e que ajuda a manter os bancos de sangue abastecidos, permitindo que milhares de vidas sejam salvas todos os anos. Para garantir a segurança desse processo, há alguns cuidados prévios indispensáveis. Na sequência, saiba mais deles e confira as etapas da doação.
Etapas da doação de sangue
O processo de doação de sangue envolve algumas etapas. Em primeiro lugar, o doador em potencial deve ter no mínimo 16 anos (menores de idade precisam estar acompanhados de um responsável) e passar por um processo de cadastro no Hemobanco. Para realizar o cadastro é preciso levar um documento oficial de identidade com foto — Certidão de Registro Geral (RG), Carteira Nacional de habilitação (CNH), carteira de trabalho ou passaporte.
Feito isso, é realizada a triagem clínica, uma entrevista feita por um profissional de Saúde para avaliar as condições de saúde de quem deseja ser doador de sangue. Verifica-se se a pessoa se encaixa nos requisitos e se não oferece riscos a quem vai receber a doação.
Caso aprovado na triagem, o doador pode ser submetido à coleta do sangue. O procedimento demora entre 15 minutos e 20 minutos, feito com material esterilizado e descartável.
Mulheres podem doar sangue a cada 90 dias e são limitadas a três doações por ano, enquanto homens podem fazer até quatro doações anuais, com 60 dias de intervalo.
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Cuidados antes de doar sangue e após o procedimento
Todos os procedimentos envolvidos na doação de sangue seguem determinadas normas provenientes do Ministério da Saúde com o objetivo de prezar pela integridade de doadores e receptores. Entre essas normas, há algumas condições que podem impedir a doação:
- gripe, febre ou resfriado;
- estar gestante ou no puerpério;
- estar amamentando;
- ter feito tatuagem ou colocado piercing nos últimos 12 meses;
- ter realizado extração dentária 72 horas antes da doação;
- ter sido submetido a transfusão de sangue no último ano;
- ter se exposto a situações de risco para infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Esses são alguns dos impeditivos temporários para a doação de sangue, no entanto outros cenários podem se classificar como impedimento, como uso de determinados medicamentos e diagnóstico de algumas doenças crônicas. Fora isso, vale reforçar que não se deve ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas antecedentes à doação.
Em relação aos cuidados após doar sangue, é recomendado que a pessoa:
- permaneça sentada por pelo menos 15 minutos após a coleta;
- coma e beba o lanche fornecido no local;
- beba líquidos em abundância nas primeiras 24 horas após a doação;
- evite esforço e exercícios físicos por 12 horas;
- mantenha o curativo por no mínimo 4 horas.
Caso a pessoa sinta mal-estar, tontura, fraqueza ou sensação de desmaio após doar sangue, deve se sentar e colocar a cabeça entre os joelhos ou se deitar com as pernas elevadas. Esses passos evitam a queda da pressão e aumentam a circulação de sangue na região da cabeça, o que alivia rapidamente os sintomas.
Em caso de diarreia ou outro sinal indicativo de doença infecciosa até sete dias após a doação de sangue, deve-se entrar em contato com o órgão responsável pela coleta.
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Fonte: Instituto Gabriel, Governo de São Paulo, Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde, Fundação Pró-Sangue