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A importância dos cuidados paliativos para o câncer de mama

Cuidar da saúde de um paciente com câncer de mama não significa apenas investir na cura da doença. Especialmente porque, como sabemos, a cura nem sempre é garantida. Por isso, os cuidados paliativos são essenciais para que o paciente tenha uma boa qualidade de vida, independente do estágio da doença.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), essas medidas se enquadram como cuidados de saúde ativos prestados a pessoas com doenças graves e progressivas, que ameaçam a continuidade de suas vidas — como é o caso do câncer.

(​Fonte: Shutterstock)

O objetivo desses cuidados é promover uma maior qualidade de vida, tanto para o paciente quanto para seus familiares.

Eles são direcionados para aliviar o sofrimento do paciente, mas também para identificar situações passíveis de tratamento, além de ajudar a lidar com questões sociais, psicológicas e mesmo espirituais de quem está passando por uma doença debilitante.

Devido a isso, a opção tem sido muito buscada entre os pacientes com câncer de mama — o mais comum entre as mulheres no Brasil.

Quando os cuidados paliativos são indicados?

Os cuidados paliativos, muitas vezes, são vistos como passivos — ou seja, uma opção quando não há mais alternativas para cuidar da saúde do paciente.

A verdade, no entanto, é que eles podem fazer muita diferença na vida de quem possui câncer de mama em estágios mais avançados, já que essas pessoas costumam passar por tratamentos cirúrgicos ou radioterapêuticos — opções que afetam o paciente física e psicologicamente.

Mas, esses cuidados não precisam começar apenas quando o paciente está em fase terminal. O Inca recomenda que os cuidados paliativos entrem na rotina o mais cedo possível, sendo associados ao objetivo de cura. Se a doença persistir e avançar, esses cuidados devem se estender aos aspectos psicológicos e sociais da vida do paciente.

Onde são oferecidos?

O atendimento deve ser promovido por equipes especializadas em hospitais ou por assistências domiciliares e escolhido de acordo com as necessidades do paciente. Além disso, pode ser concedido tanto pela família quanto pela equipe médica — oncologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, etc.

(Fonte: Shutterstock)

Aumento na qualidade de vida

Os cuidados paliativos podem reduzir problemas relacionados ao câncer, como anorexia, dispneia, estresse e problemas psicológicos — a depressão, por exemplo.

A expectativa é de que, assim, o paciente viva da maneira mais ativa possível mesmo diante da enfermidade. Lidar com pensamentos sobre a morte, reorganizar os sentimentos sobre a vida, permanecer integrado à sociedade e se preparar para o possível avanço da doença são alguns dos tópicos abordados durante os cuidados paliativos.

A reflexão também costuma se estender aos familiares dos pacientes. Dessa forma, eles aprendem a reorganizar suas rotinas, desenvolvem habilidades para apoiar o paciente e passam a assimilar seus próprios sentimentos em relação ao câncer.

Fontes: Ministério da Saúde, Inca.

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