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Em 13 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional. Durante a pandemia de covid-19, esses profissionais se mostraram essenciais na linha de frente para contribuir com a recuperação de pacientes atingidos por infecções causadas pelo coronavírus.
As profissões já eram importantes, mas a crise sanitária ampliou a necessidade das especialidades no sistema público com o acréscimo de novos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). No último ano, a procura por fisioterapeuta hospitalar e respiratório subiu mais de 700%, e a alta demanda deve continuar após a pandemia.
Esses profissionais são responsáveis por atender a pacientes, dentro dos hospitais e em domicílio, que tenham a situação de saúde delicada, como recém-nascidos prematuros, vítimas de acidente de trânsito, pessoas que passaram por cirurgia ou com condições como AVC e doença cardiovascular.
Atuação nas consequências da covid-19
Além do atendimento em UTIs, os profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional estão sendo importantes no cuidado de pacientes com sequelas da covid-19. Depois de uma internação hospitalar longa, muitas pessoas apresentam déficit de força muscular, diminuição de capacidade de expansão dos pulmões, alteração no equilíbrio e na coordenação, entre outras dificuldades.
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A saúde mental dos pacientes também é atingida pela doença. Durante a internação e o processo de recuperação, é comum ocorrer casos de síndrome do pânico e depressão. Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem contribuir para atenuar essas condições ao auxiliar na restauração das funções e na melhoria da qualidade de vida.
E não foram só os pacientes de covid-19 que foram beneficiados com a atuação de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Outros profissionais de saúde da linha de frente receberam atenção especializada com atividades de relaxamento e autocuidado, fundamentais para reduzir os níveis de estresse e os efeitos provocados por longas jornadas de trabalho.
Fisioterapia e terapia ocupacional após a pandemia
Antes da pandemia, o papel do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional estava muito ligado à assistência de atletas e à recuperação física. A crise sanitária tornou evidente a pluralidade de serviços essenciais de saúde que esses profissionais podem prestar, como neurologia, cardiorrespiratória, uroginecologia e até atendimento de saúde da família no SUS.
O isolamento social aumentou as queixas de dores na coluna, por exemplo, por isso, entre as principais tendências para o setor após a pandemia, está a osteopatia, especialidade que aborda o sistema nervoso autônomo, as vísceras, os músculos e as articulações.
Ainda que o tratamento presencial seja insubstituível, houve crescimento no uso de tecnologias utilizadas a distância. Essas ferramentas podem contribuir para ampliar a acessibilidade e a equidade do tratamento fisioterapêutico para todos.
Fonte: Diário do Nordeste, Cesmac, Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 12ª Região (Crefito 12), Escola Bahiana de Saúde Pública.