Conheça o maior e mais importante evento do setor de saúde do Brasil.
O Estadão Summit Saúde é o maior evento da área no Brasil. A edição de 2021 acontece de forma online e gratuita entre os dias 18 e 22 de outubro. No primeiro dia de palestras, logo após uma importante discussão sobre o futuro do fornecimento de assistência médica pós-covid, tivemos a apresentação dos resultados de uma pesquisa muito relevante: o futuro da imunização na era pós-pandemia.
O levantamento foi realizado com mais de 1,5 mil pessoas, de todas as classes (A, B e C), regiões e idades, a partir de 16 anos. Os resultados foram apresentados pela gerente de pesquisa de mercado, Ana Cavalcanti, da Offerwise.
Os objetivos desse estudo foram:
- entender a percepção da aderência às vacinas;
- mapear a confiança do público em relação à ciência;
- levantar a opinião pública acerca da obrigatoriedade da vacina;
- mapear o engajamento da população para futuras medidas de imunização.
Confira as principais perguntas e respostas da pesquisa.
Hábito de vacinação
A primeira pergunta do questionário dizia respeito ao hábito de se vacinar. A maioria dos entrevistados disse que sim, tem esse hábito, enquanto apenas 3% responderam que não.
Também foi levantado o motivo entre os que se manifestaram negativamente. A falta de confiança nas vacinas, desinteresse, medo de agulha, a falta de tempo, e a crença de que os imunizantes não são eficazes foram alguns dos argumentos apresentados.
Vacinação e ciência
Outro questionamento é sobre o papel das vacinas na erradicação de doenças do ponto de vista científico. A maior parcela dos entrevistados respondeu positivamente à pergunta, embora 2% desconfiem desse método.
Inscreva-se agora para o mais relevante evento de saúde do Brasil. É online e gratuito!
O restante das pessoas disse não confiar no método, apresentando como argumentos:
- os interesses ocultos por trás da pandemia e vacinas;
- ineficácia das vacinas;
- informações falsas ou pouco claras;
- velocidade de produção das vacinas;
- vacinas são contra a vontade de Deus.
Vacina da covid-19
Em se tratando especificamente da vacina contra a covid-19, tivemos um quadro que se assemelha ao anterior, mas com uma tendência maior à desconfiança. Do total, 6% disseram não acreditar na eficácia dos imunizantes criados até agora, apresentando como argumento principal a rapidez com que esses métodos foram criados.
A pesquisa também identificou que a maior parcela dos que desconfiam da vacina da covid-19 pertencem à classe C (7%). Já a classe A é apontada como a que menor apresenta desconfiança com relação aos imunizantes.
Percepção em relação à vacinação
Outro questionamento importante dessa pesquisa é sobre a percepção em relação à vacinação. Dos entrevistados, 95% responderam que os cuidados com a saúde (como uso de máscara e protocolos de higiene) devem continuar mesmo após a imunização.
Uma grande porcentagem de pessoas também reagiu positivamente em relação a afirmativas como “vacina boa é vacina no braço” (78%), e sobre não ligar para qual laboratório produz o imunizante que está sendo ministrado (75%).
Considerações finais
Essas foram apenas alguns questionamentos apresentados na pesquisa sobre o futuro da imunização na era pós-pandemia. As perguntas também envolveram outras vacinas, como a da gripe, a vacinação dos filhos e a percepção em relação às empresas, e ao retorno do trabalho presencial.
Por isso, vale a pena conferir a apresentação completa dos resultados e ainda as outras palestras do Estadão Summit Saúde, o maior evento do segmento no Brasil. A programação acontece até o dia 22 de outubro, abordando temas relevantes para quem se interessa pela área da saúde. As inscrições ainda estão abertas e são gratuitas.
Fonte: Estadão Summit Saúde 2021.