O Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador é comemorado em 8 de julho, data importante para todos os profissionais que contribuem para a produção científica e acadêmica do Brasil.
A importância do trabalho desses pesquisadores ficou ainda mais em evidência após a pandemia de covid-19. O tempo recorde para a criação de vacinas eficazes no combate a um novo vírus foi fundamental para poupar milhões de vidas no mundo todo e trouxe à tona o debate sobre a valorização desses profissionais.
Embora isso não seja tão evidente para a população, as inovações tecnológicas e o desenvolvimento de pesquisas estão presentes no cotidiano de todos. Desde remédios e vacinas até motores de aviões que entregam suprimentos em regiões remotas, o trabalho dos pesquisadores é uma âncora para que diversos itens essenciais de saúde possam estar disponíveis para as pessoas.
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A origem da data
A data comemorativa foi criada por meio de duas leis, sancionadas em dois anos distintos. Em 2001, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou a Lei nº 10.221/2001, que dava origem ao Dia Nacional da Ciência.
Sete anos mais tarde, o então vice-presidente José Alencar sancionou a Lei nº 11.807/2008, criando o Dia Nacional do Pesquisador na mesma data, 8 de julho. Por isso, a combinação das duas leis deu origem ao Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador.
Mas por que essa data foi escolhida para celebrar esses profissionais?
A definição foi uma homenagem à criação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 8 de julho de 1948. Essa organização surgiu como uma entidade civil, cujo objetivo seria fomentar o desenvolvimento da ciência no País.
É comum que muitas faculdades, universidades e escolas realizem feiras de ciências e outros eventos voltados para a produção científica nessa data comemorativa.
Valorização da ciência
A pesquisa e o desenvolvimento científico são pilares fundamentais para que o sistema de saúde funcione de maneira adequada. Por isso, é preciso discutir como o investimento nesse setor precisa ser repensado, além de buscar formas de valorizar o pesquisador.
Para se ter uma ideia, o orçamento federal anual para a produção de ciência em 2023 será o menor dos últimos oito anos, totalizando pouco mais de R$ 17 bilhões. Em comparação, esse valor é 58% menor que o de 2014, ano em que o orçamento bateu na casa dos R$ 39 bilhões.
Essa realidade acende o alerta para a valorização de pesquisadores, universidades públicas e diversas outras instituições que dependem de verbas federais para contribuir para o desenvolvimento da saúde e de vários setores do Brasil. Segundo dados da Academia Brasileira de Ciências, mais de 95% de toda a produção científica do País vêm das universidades públicas.
Fontes: Metrópoles, Florence, Furg