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Segundo dados da Demografia Médica no Brasil, do Conselho Federal de Medicina (CFM), em 2018, havia cerca de 4,7 mil médicos nefrologistas no Brasil. No País, esse profissional demora dez anos para completar seus estudos, com o intuito de se especializar no tratamento de doenças do sistema urinário, mas não deve ser confundido com um médico urologista.
Quais são os desafios da profissão?
Dentre as atividades de um nefrologista estão o diagnóstico e tratamento de infecções urinárias, nefrites, pedra nos rins, doença renal crônica e doenças renais císticas. Além disso, orienta e acompanha o tratamento de hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal em conjunto com outros profissionais.
Os médicos nefrologistas atuam em parceria com outras especialidades, pois há muitos casos que convergem com outras doenças. Por exemplo, as maiores causas das doenças renais crônicas (RDC) são o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica.
Um desafio dessa área de atuação é lidar com diagnósticos em que a palavra “cura” nem sempre existe. Assim, é importante que haja confiança na relação médico-paciente, para que o tratamento seja efetivo e salutar.
Outro ponto é a demanda constante de atualização, tanto no contexto do consultório, quanto das terapias. Afinal, um novo processo ou medicamento pode ser o diferencial na evolução de um tratamento.
Quando um paciente deve procurar um nefrologista?
Um nefrologista tem a função de prevenir doenças renais e ajudar no diagnóstico e tratamento de doenças do trato urinário. Assim, é preciso realizar alguns exames para diagnosticar corretamente alguma doença, caso o paciente esteja com dor ou outro sintoma. Dependendo dos indícios, o médico pode pedir um exame de sangue e de urina para iniciar a análise.
Com esses exames, é possível mensurar a creatinina, ureia, glicose, proteína, hemoglobinas, hemácias, leucócitos ou cristais. Com esses dados, é possível diagnosticar uma inflamação, identificar bactérias, diabetes e hipertensão arterial.
O nefrologista também pode realizar ultrassonografias para aferir tamanho e forma dos rins e realizar biópsia renal em caso de cistos ou outras alterações. Recomenda-se que pacientes com mais de 40 anos realizem consultas médicas periódicas com esse profissional, além de exame de creatinina e exame de urina.
Já pacientes com diabetes, pressão alta e histórico familiar com doenças renais, independentemente da idade, precisam fazer um acompanhamento regular para evitar o surgimento ou complicação dos casos.
Fonte: Doença renal, Peb Med, Clinica Mattos, Sociedade Brasileira de Nefrologia, Urodinâmica.