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A Farmacologia clínica contribui com a saúde da população como um todo. Segundo a Universidade de São Paulo (USP), prescrever os remédios corretos, pelo período necessário e nas doses adequadas, levando em conta as características de cada paciente, pode gerar redução de gastos na área da saúde, diminuir o tempo de permanência nos hospitais e evitar procedimento clínicos desnecessários.
O site oficial do curso de extensão em Farmacologia da USP indica que a área tem papel de prevenção e recuperação do setor, contribuindo com a qualidade e a expectativa de vida dos brasileiros — considerando que o uso impróprio de medicamentos é uma das principais causas de complicações de saúde e de prejuízos econômicos sociais.
Uso indevido de remédios
A USP revela que 50% dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em farmácias populares ou Unidades Básicas de Saúde (UBS) acabam retornando a consultas com o mesmo problema justamente por fazerem uso indevido de remédios. Com isso, os hospitais gastam mais recursos com atendimentos, exames clínicos, internações em casos de agravamento no quadro de saúde e outros processos hospitalares.
De 3% a 4% das internações graves decorrem da má utilização de remédios, por isso o conhecimento aprofundado em farmacoterapia pode fazer total diferença no tratamento do paciente e gerar benefícios à sociedade. Isso porque não são só os hospitais que gastam recursos com o uso equivocado de substâncias, já que os próprios pacientes precisam investir certa quantia para obter os medicamentos.
De acordo com a USP, estima-se que um tratamento efetivo realizado com base em uma receita médica prescrita gere gastos com remédios equivalentes a 10% do orçamento do paciente. Quando o profissional não cria a receita de maneira assertiva, essa porcentagem é maior e pode gerar prejuízos.
Farmacologia clínica
A farmacologia clínica evita custos desnecessários ao usar conceitos básicos que determinam qual é o melhor tipo de tratamento para o paciente levando em conta os sintomas, as causas do problema de saúde e o funcionamento do corpo de cada indivíduo.
O ideal é que o médico tenha todas as informações clínicas do paciente, o que inclui os remédios que utiliza ou já utilizou, para analisar a situação como um todo. A prescrição de medicamentos exige que os profissionais de saúde estejam integrados para obter o melhor resultado terapêutico, e isso é alcançado com graduação, estágios supervisionados e cursos de especialização para aplicar os conceitos de forma eficiente.
Fontes: USP.