Conheça o maior e mais importante evento do setor de saúde do Brasil.
Em todo o planeta, podemos encontrar diversas culturas, hábitos e estilos de vida, aprender muito com essas diferenças e, a partir disso, aprimorar o cotidiano com boas práticas de outros países.
Um exemplo é pensar nos hábitos alimentares: será que podemos incorporar costumes universais no dia a dia? A resposta é “sim”, e a seguir você pode conferir cinco exemplos práticos que podem dar um upgrade na sua saúde.
1. Japão: a regra dos 80%
Os japoneses aplicam o conceito Hara Hachi Bu na rotina alimentar. Essa prática é bem simples, então basicamente o que se deve fazer é comer as refeições até estar 80% satisfeito.
O estômago leva cerca de 20 minutos para se comunicar com o cérebro e transmitir a informação de que está satisfeito e não precisa mais de comida. Sendo assim, de início pode ser difícil saber ao certo quando se está cheio, então uma forma de testar essa prática é começar comendo metade do que geralmente está acostumado e ver o quão satisfeito se sente.
Esse pequeno ajuste na forma de fazer as refeições pode ajudar a ter mais atenção na hora de comer, reduzindo em até 20% o consumo de calorias — e, com isso, evitando o excesso de peso.
Leia também:
- Qual é a relação entre a alimentação e o câncer?
- Como saber se os exercícios estão fazendo efeito?
- A qualidade da alimentação está relacionada ao risco de morte
2. Alemanha: não esqueça o café da manhã
Embora não haja um consenso sobre os malefícios de pular o café da manhã, os alemães seguem a lógica de que quem deixa de comer fica com fome mais rápido. Por isso, eles não deixam essa refeição de lado e, dessa forma, acabam evitando problemas como a compulsão alimentar.
Mas é claro que para tornar essa rotina alimentar realmente saudável é preciso consumir alimentos que proporcionem saciedade e forneçam bons nutrientes. Optar por cereais integrais, frutas, aveia e uma boa fonte de proteína (como o ovo) é o ideal.
3. Grécia: legumes e verduras como elemento principal
Geralmente, legumes e verduras são considerados acompanhamentos dos pratos e não raras vezes até mesmo são deixados de fora das refeições. Na Grécia, as saladas são o carro-chefe e os vegetais são comumente servidos como o elemento principal. O resultado disso é que o país apresentou a maior ingestão de vegetais no mundo em 2010.
Os efeitos são digestão mais saudável, redução do colesterol, maior saciedade, prevenção a doenças, aumento da imunidade, retardo do processo de envelhecimento, etc.
4. França: aprecie as refeições
A culinária francesa é famosa por receitas clássicas regadas a queijos, molhos e vinhos, além de outras delícias, como o croissant. Um ponto importante é que os franceses gostam de desfrutar a comida e sentir prazer nesse momento, não focando as grandes quantidades.
Fazer as refeições de forma mais intencional e apreciar os alimentos ajuda a comer menos e, consequentemente, evita os excessos e o ganho de peso disfuncional. Portanto, essa prática ajuda a sentir quando se está saciado e não ingerir mais comida do que o necessário.
5. Etiópia: priorize alimentos ricos em fibras
Na Etiópia, os pratos típicos e que fazem parte da alimentação base da população são ricos em fibras, como é o caso dos ensopados (geralmente feitos com lentilha ou ervilha). As fibras, por sua vez, são nutrientes muito importantes para gerar saciedade e ajudar na digestão, além de colaborar para a redução dos níveis de açúcar no sangue e no controle do colesterol.
Quer saber mais? Assista aqui a opinião dos nossos parceiros especialistas em Saúde.
Fonte: OECD Library, Vitality Magazine, National Library of Medicine