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Alzheimer é um problema de saúde que provoca a degeneração gradativa do cérebro, tornando-se irreversível no longo prazo. Em geral, atinge idosos com mais de 60 anos. O nome da doença é uma homenagem a Alois Alzheimer, psiquiatra alemão responsável pela descoberta da patologia.
Desde 1901, o médico tratava uma paciente que, mesmo seguindo todas as orientações, não demonstrava qualquer quadro de melhora. Por isso, decidiu investigar as causas dessa ocorrência, divulgando os resultados em 1906.
Quais são os principais sintomas do Alzheimer?
Os sintomas evoluem e variam ao longo do tempo, dependendo do estágio em que o indivíduo se encontra. Em geral, o distúrbio tem quatro fases:
- 1: os sinais são inconsistentes e incluem leves esquecimentos de coisas do dia a dia, falta de atenção, características depressivas e maior propensão a raiva;
- 2: a pessoa começa a ficar desorientada tanto em relação ao espaço físico quanto aos pensamentos. Em vista disso, o processo de tomada de decisão é mais lento e a concentração é reduzida;
- 3: a memória falha mais frequentemente e muitas vezes o paciente é incapaz de lembrar fatos relevantes do passado. A habilidade da fala também fica comprometida, além de ocorrer dificuldade em manter o autocuidado em relação à própria higiene;
- 4: na última fase, o paciente se encontra em estágio terminal, apresentando incontinência e incapacidade de se alimentar.
Como acontece o diagnóstico do Alzheimer?
O diagnóstico acontece, principalmente, por meio da investigação dos sintomas, já que ainda não há um teste específico que consiga revelar a presença da doença. A equipe médica pode solicitar exames complementares a fim de confirmar o distúrbio. Entre esses, é interessante destacar:
- ressonância magnética ou tomografia computadorizada;
- análise neuropsicológica;
- exames de sangue.
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Qual é o tratamento?
Infelizmente, não existe um tratamento capaz de curar o Alzheimer. Nesse caso, a terapia visa diminuir os sintomas e atrasar o aparecimento de efeitos mais graves, proporcionando uma vida mais longa e com melhor qualidade. Entre as atividades incluídas na abordagem terapêutica, é válido citar:
- uso de medicamentos;
- exercícios físicos regulares;
- estratégias de socialização;
- estimulação cognitiva.
Existe vacina contra o Alzheimer?
A biofarmacêutica sueca Alzinova AB iniciou a condução de um estudo que tem por objetivo a criação de uma vacina contra o Alzheimer. A pesquisa entrou na etapa de testes em humanos no fim de 2021. Porém, a divulgação dos resultados só deve ocorrer no segundo semestre de 2023.
Fonte: TecMundo, Psiquiatria Paulista, Hospital do Coração, Biblioteca Virtual em Saúde.