Conheça o maior e mais importante evento do setor de saúde do Brasil.
A liberação de serotonina é um dos principais benefícios da prática frequente de exercícios físicos. Além de combater o sedentarismo, a obesidade, a diabetes e o colesterol alto, a substância consegue reduzir a chance de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diminuindo o risco de morte. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendável exercitar o corpo entre 150 minutos e 300 minutos por semana para manter a saúde em dia.
Harvard confirma benefícios de exercícios
Uma pesquisa feita pela Universidade Harvard (Estados Unidos) reuniu cerca de 17 mil mulheres, com idade média de 72 anos, para comprovar os números apresentados pela OMS. O trabalho foi liderado por I-Min Lee, professora de Epidemiologia, e publicado na revista Circulation.
Segundo a autora, o estudo teve o intuito de incentivar a prática frequente de exercícios físicos enquanto comprovava os benefícios capazes de aumentar a longevidade. Os resultados constataram que, ao praticar ao menos 150 minutos de atividade por semana, é possível reduzir a taxa de mortalidade em até 40%. Porém, também foi possível notar que as pessoas que são mais ativas e realizam 300 minutos semanais conseguiram registrar queda de 60% a 70% na mortalidade.
Leia também:
Pandemia: exercício físico é aliado da saúde mental infantil
Exercícios físicos têm efeito positivo em casos de depressão e ansiedade
Quais são os riscos causados pelo sedentarismo?
Queda de mortalidade em Taiwan
Um estudo realizado no país asiático indicou que, mesmo praticando menos do que os 150 minutos de exercícios físicos estipulados pela OMS, é possível melhorar a saúde. De 1996 e 2008, a pesquisa avaliou mais de 416 mil pessoas, cerca de 199 mil homens e 217 mil mulheres. Os participantes foram separados em cinco grupos: inativos, baixa, média, alta e muito alta atividade física.
Os resultados mostraram que as pessoas com baixo índice de exercício físico, cerca de 15 minutos por dia ou 90 minutos por semana, apresentavam diminuição de 14% na taxa de mortalidade e uma expectativa de vida três anos mais longa. Em contrapartida, quando comparadas com aquelas que praticaram um mínimo de atividades físicas, as inativas desenvolveram aumento de 17% no risco de morte.
Segundo as conclusões, quanto mais exercício o indivíduo fizer, melhor será o resultado. Dessa forma, estipula-se que a cada 15 minutos extras de movimento diário adicionados ao considerado baixo índice de exercitação, é possível reduzir a taxa de mortalidade em 4%.
Quer saber mais? Confira a opinião e a explicação dos nossos parceiros especialistas em Saúde.
Fonte: The Lancet.