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As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias e outros microrganismos. Entre as mais conhecidas pela população brasileira, estão o HIV (sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana), sífilis, gonorreia, herpes genital, HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), hepatites e clamídia.
Todas essas infecções são transmitidas pelo contato sexual, seja oral, seja vaginal ou anal. Além disso, é comum que as ISTs sejam transmitidas de mãe para filho durante a gestação, o parto ou a amamentação. No caso do HIV, é possível se infectar através de agulhas e seringas infectadas.
São várias as práticas de prevenção contra as ISTs. Entretanto, uma prática tem sido incentivada e compartilhada por especialistas, órgãos de saúde e pelo governo: a prevenção combinada.
O que é prevenção combinada?
O principal foco da prática é, segundo o site da Prefeitura de São Paulo, enfrentar a epidemia do vírus da imunodeficiência humana (HIV), expandindo as maneiras como os indivíduos podem se prevenir contra o vírus. Entretanto, ela também serve para combater outras ISTs, como a hepatite, sífilis e HPV.
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Por conta disso, a prevenção combinada é uma ótima opção de conscientização e prevenção geral de infecções sexualmente transmissíveis. A estratégia trabalha de forma simultânea com três abordagens de intervenção: a biomédica, a comportamental e a estrutural.
Entre as práticas incentivadas pela estratégia, estão:
- uso de preservativos masculinos e/ou femininos;
- uso de gel lubrificante;
- testagem para ISTs;
- profilaxias pré e pós-exposição ao HIV;
- vacinação contra o HPV e hepatite B;
- diagnóstico, tratamento e prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B;
- tratamento antirretroviral (TARV) para todas as Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA).
Algumas formas de fomentar o uso e as práticas acima são por meio da distribuição gratuita de preservativos, gel lubrificantes e vacinas para a imunização contra as doenças, ações que são características do Brasil.
O Sistema Unificado de Saúde (SUS) também oferece, gratuitamente, testagem e diagnóstico, feito por exames laboratoriais ou testes rápidos, de algumas ISTs, como sífilis, HIV e as hepatites B e C. Eles podem ser realizados na rede pública de saúde ou nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Público-alvo da prevenção combinada
Segundo o Ministério da Saúde, as estratégias da prevenção combinada têm dois públicos-alvo: as populações-chave e prioritárias.
As populações-chaves recebem esse nome porque são os segmentos mais atingidos pelas epidemias de ISTs. Normalmente, isso é uma consequência da vulnerabilidade social da qual sofrem, o que intensifica a importância da prevenção combinada para eles. São parte desse grupo:
- homossexuais;
- homens que fazem sexo com homens (HSH);
- pessoas trans;
- usuários de álcool e outras drogas;
- encarcerados;
- trabalhadoras do sexo.
As populações prioritárias são outro enfoque da prevenção combinada, fazendo parte desse grupo população de adolescentes e jovens, negros, indígenas e pessoas em situação de rua.
Elas fazem parte do público-alvo porque “possuem caráter transversal e suas vulnerabilidades estão relacionadas às dinâmicas sociais locais e às suas especificidades”, segundo publicação no site do Ministério da Saúde.
Fonte: Ministério da Saúde, Prefeitura de São Paulo, UNAids, Vivendo a Adolescência.