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Quais são as principais causas da hipertensão?

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A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição que se caracteriza pelo aumento anormal e prolongado da pressão arterial. Naturalmente, o sangue é bombeado do coração contra as paredes internas das artérias, então os vasos sanguíneos geram resistência à passagem. Essa disputa determina a pressão arterial, mas em algumas pessoas ocorre descontrole nesse processo, causando a hipertensão.

Para aferir a pressão, utiliza-se o esfigmomanômetro, que é posicionado em volta do braço. Os valores são representados em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo recomendável que a pressão esteja em 12 por 8 — o primeiro número mede a pressão com que o sangue é enviado para o restante do corpo e o segundo, com a qual ele retorna para o coração. São considerados hipertensos os pacientes que apresentam valores maiores ou iguais a 14 por 9 na maior parte do tempo.

Sintomas

A hipertensão é uma doença silenciosa, que só costuma provocar sintomas em fases muito avançadas, quando já existem complicações de saúde provenientes da condição. O mais comum é que os sinais apareçam nos momentos em que a pressão arterial aumenta de forma repentina e exagerada, quando pode haver:

A dor de cabeça pode ser um sinal de pressão alta. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Principais causas da hipertensão

A hipertensão pode ser classificada em dois tipos: primária e secundária. O primeiro é o mais comum e afeta entre 85% e 95% das pessoas hipertensas, já o segundo atinge uma parcela menor (entre 5% e 15%), uma vez que sua causa está associada a outras doenças.

A hipertensão secundária é aquela que ocorre derivada de outras condições (doença renal, distúrbios hormonais ou uso de medicamentos, por exemplo). As principais causas da hipertensão primária estão relacionadas aos fatores de risco que o paciente pode apresentar e que levam a alterações na pressão arterial:

Sendo assim, as principais formas de prevenir a doença estão relacionadas a manter um estilo de vida saudável, prezando por uma boa alimentação, com controle do peso, prática regular de exercícios físicos e controle do estresse e da ansiedade, mantendo também em dia a saúde mental.

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Diagnóstico

O diagnóstico da hipertensão é feito por médicos-cardiologistas a partir da análise clínica dos sintomas e da avaliação dos históricos pessoal e familiar do paciente. Junto a isso, são realizadas aferições da pressão arterial, que costuma ser medida várias vezes e em dias e momentos diferentes, com intervalos predeterminados, a fim de entender se a alteração da pressão é momentânea ou persistente.

Para diagnosticar pessoas hipertensas, é preciso aferir a pressão várias vezes, sob diferentes circunstâncias. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Em alguns casos, pode ser solicitada a realização do exame de monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), em que o paciente fica com um aparelho por 24 horas para que a pressão seja medida constantemente. Com isso, é possível verificar alterações na pressão e entender se há constância ou algum fator desencadeador dos picos de alta.

Tratamentos de hipertensão arterial

O tratamento da hipertensão arterial primária consiste em mudanças de hábito, o que pode incluir aumento da frequência de exercícios físicos, evitar cigarro e bebidas alcoólicas, consumir maior quantidade de verduras, legumes e frutas e reduzir o consumo de sal.

Também pode ser necessário o uso de medicamentos (como diuréticos e betabloqueadores) que atuam como vasodilatadores, melhorando o fluxo sanguíneo e, consequentemente, os níveis da pressão arterial da pessoa hipertensa.

No caso da hipertensão secundária, deve-se seguir as orientações médicas para tratar a doença ou o problema que pode estar causando as alterações de pressão. Em ambos os casos, quando não tratada corretamente, a hipertensão pode gerar complicações à saúde do paciente, levando a casos de infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, aneurisma cerebral, arritmia, danos oculares e déficits de memória.

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Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde, Sociedade Brasileira de Patologia.

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