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No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 50% da população é sedentária, sendo que os jovens têm maior incidência de sedentarismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o Brasil é um dos países mais sedentários da América Latina, sendo o quinto 5° no mundo.
Com o aumento do tempo médio que as pessoas passam em frente às telas (televisões, computadores e celulares) durante a pandemia, a preocupação de especialistas em relação à saúde da população se agravou. Entenda melhor o sedentarismo e quais são as consequências dele.
O que é o sedentarismo?
O sedentarismo é considerado o “pai dos males” e influencia diretamente o bem-estar das pessoas. Uma pessoa sedentária geralmente sente:
- desânimo para praticar atividades físicas regularmente;
- cansaço por permanecer muito tempo sentada;
- indisposição para realizar atividades simples e rotineiras.
Por mais que pareça uma situação inofensiva, o sedentarismo é associado a uma série de doenças, como as cardiovasculares, além de poder ocasionar diabetes e perda de massa muscular.
5 principais sintomas do sedentarismo
É preciso ter atenção ao estilo de vida sedentário, por isso conhecer os sintomas típicos do sedentarismo é uma forma de contornar a situação. São eles:
- cansaço excessivo;
- dores nas articulações;
- aumento excessivo de peso;
- acúmulo de gordura abdominal e no interior das artérias;
- aumento de roncos durante o sono e/ou desenvolvimento de apneia do sono.
Quais são as principais consequências do sedentarismo?
Apesar de ser encarado com naturalidade por boa parte da população, o sedentarismo é um grande risco para a saúde das pessoas.
Uma vida sedentária leva a pessoa a um maior risco de ter um acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal crônica, cardiopatia e até problema de visão. O sedentarismo também é muito associado a diabetes e à obesidade, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares.
Ainda existem indícios de maior incidência de tipos de câncer em pessoas sedentárias, dado que a atividade física ajuda na redução do risco de aparecimento dessas doenças.
Como ter uma vida sem sedentarismo?
Para começar, é importante a realização de check-ups regulares para identificar possíveis predisposições a doenças e restrições para certos tipos de atividade física, conforme avaliação médica.
A prática de exercícios deve ser sempre seguida por recomendação médica, mas, de modo geral, aconselha-se fazer caminhadas curtas e de pouco impacto para começar a promover a saúde física e também emocional.
Aliar as atividades físicas regulares a uma alimentação saudável, com pouco consumo de alimentos industrializados, ultraprocessados e ricos em açúcares também ajuda na manutenção de um estilo de vida com menor risco de desenvolvimento de doenças.
No caso de pessoas que estão trabalhando no modelo remoto (home office), é recomendado seguir algumas boas práticas, como:
- levantar-se para alongar o corpo e andar pela casa a cada 30 minutos;
- usar mesas ajustáveis para trabalhar mantendo uma boa postura;
- separar o momento de trabalho de outros momentos, como o das refeições, o do descanso e, é claro, o da prática de atividades físicas.
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Fonte: Drauzio Varella, Tua Saúde, Agência Brasil.