A tecnologia tem ajudado médicos a identificarem enfermidades de forma precoce e eficiente, além de propiciar processos terapêuticos mais eficazes, aumentando as possibilidades de cura.
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Durante a pandemia provocada pelo coronavírus, a utilização de soluções tecnológicas foi acelerada e ampliada para uma escala sem precedentes. Os aparatos tecnológicos são importantes aliados para auxiliar os profissionais de saúde a darem uma resposta rápida à propagação da covid-19, sendo fundamentais para salvar vidas. Confira cinco tecnologias usadas no combate ao Sars-CoV-2.
1. Impressão 3D
O grande número de casos de covid-19 pressiona o sistema público, provocando um déficit de suprimentos médicos. Durante a crise sanitária, equipamentos de proteção individual, como máscaras médicas, e para tratamento, como respiradores, se tornaram alvos de disputas internacionais.
A falta e a demora da chegada desses objetos podem causar novos casos de contaminação, inclusive entre os profissionais de saúde. Além disso, dificultam o tratamento de pacientes graves e internados que lutam contra a morte.
Entusiastas da impressão 3D e até empresas estabelecidas no mercado estão usando a tecnologia para produzir com rapidez todo tipo de equipamentos necessários, como protetores faciais e ventiladores mecânicos.
2. Telemedicina
A Telemedicina já era utilizada antes da crise sanitária mundial; entretanto, o coronavírus difundiu grandemente essa modalidade de atendimento. A prática, autorizada no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina enquanto perdurar a situação de pandemia, pode aumentar a eficiência do atendimento médico, além de reduzir a possibilidade de disseminação do Sars-CoV-2.
Os pacientes consultam os médicos sem sair de casa, utilizando a conexão com a internet. Os sintomas podem ser acompanhados por meio de gadgets especialmente desenvolvidos para esse fim ou de aplicativos instalados em smartphones comuns. Técnicos de saúde podem ser treinados para realizar exames, dispensando a presença de médicos, que podem estruturar diagnósticos à distância.
Isso faz com que diminuam as visitas aos hospitais e consultórios, ajudando os profissionais de saúde a focarem nos casos mais graves. Ainda, permite que médicos reduzam o seu contato com outras pessoas e, consequentemente, as chances de contrair a doença.
3. Rastreamento da doença
Uma das medidas mais eficazes de conter a disseminação da covid-19 é rastrear as pessoas que tiveram contato com pacientes infectados. A estratégia foi adotada na Alemanha, mas se torna impossível sem a adoção de tecnologias de rastreamento.
Ao rastrear o deslocamento de usuários de celular, as autoridades sanitárias podem alertar as pessoas que tiveram contato com alguém doente. Na sequência, podem ser testadas e acompanhadas de forma mais incisiva para evitar a disseminação de novos casos.
Recentemente, Apple e Google desenvolveram uma ferramenta capaz de notificar, por meio do celular, se houve algum contato com infectado pelo Sars-CoV-2. Os avisos são emitidos quando o Bluetooth do aparelho identifica a proximidade de uma pessoa contaminada.
4. Inteligência Artificial
Os cientistas ainda não conhecem todas as características da covid-19, visto que é provocada por um vírus novo, sem um volume anterior de estudos. Mas os pesquisadores trabalham com afinco e de forma coordenada para descobrir os mecanismos de funcionamento do coronavírus, a fim de desenvolver possíveis vacinas e tratamentos.
Para potencializar esse trabalho, a Inteligência Artificial (IA) vem sendo utilizada em várias frentes do combate à pandemia. A empresa Qventus desenvolveu um algoritmo que consegue prever a evolução do surto e a capacidade necessária para atendimento aos novos casos pelo sistema público de saúde nos Estados Unidos.
Mais próximo da prática médica, um sistema baseado em IA está sendo utilizado para rastrear tomografias pulmonares e ajudar os médicos a priorizarem novos casos de covid-19 no Hospital Zhonghan, na China. A plataforma BarabasiLab está utilizando a tecnologia para encontrar candidatos viáveis para a realização de testes clínicos de medicamentos contra a enfermidade.
5. Realidade Virtual
O combate ao coronavírus depende diretamente da saúde dos profissionais de medicina. Médicos, enfermeiros e técnicos são os mais expostos ao vírus, mas a saúde mental da equipe também preocupa. O número de casos de depressão e insônia entre médicos tem aumentado.
Além disso, com a maioria dos profissionais sendo expostos constantemente a situações clínicas graves e óbitos, estão mais suscetíveis ao transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Diante disso, a Realidade Virtual vêm se mostrando útil para auxiliar no tratamento do TEPT e tem sido utilizada para reduzir os sintomas do distúrbio psicológico.
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Fontes: Medical Futurist e Qventus.