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A apendicite é a inflamação do apêndice, uma pequena parte interna do corpo humano, que tem formato de tubo e cerca de 10 cm de comprimento. Ele fica localizado próximo da região de encontro entre o intestino delgado e o intestino grosso, ao qual está diretamente conectado.
Médicos e cientistas de todo o mundo ainda não sabem dizer exatamente qual é a função desse pequeno órgão, sendo esse um dos maiores mistérios da anatomia humana. Entretanto, se sabe que a apendicite é uma inflamação perigosa, que pode até colocar em risco a vida da pessoa.
O que gera a apendicite?
As causas da inflamação da pequena parte do corpo são diversas, entre elas estão:
- obstrução;
- cálculos biliares;
- bactérias, fungos, parasitas e adenovírus (como sarampo e mononucleose);
- pólipos.
A obstrução do apêndice pode ocorrer por conta de um fecalito (pedaço de fezes endurecido), alimentos que não foram bem digeridos (como sementes e pipocas) e corpos estranhos.
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Sintomas da apendicite
O principal e primeiro sinal da inflamação do apêndice é uma dor aguda, descrita como “vinda do nada”. A dor começa pela região do umbigo e, normalmente, vai se intensificando para o lado inferior direito do abdômen, bem próximo da virilha. Porém, a dor também pode acontecer mais no meio do abdômen ou na região abdominal inferior.
Fora a dor local, a apendicite também pode causar:
- cólicas na região da boca do estômago;
- enjoo, náuseas e vômito;
- febre, que normalmente não passa muito de 38 ºC;
- perda de apetite;
- diarreia ou prisão de ventre;
- barriga distendida.
Como tratar a apendicite
Caso a dor aguda abdominal dure mais de 12 horas, com a passagem da dor para o lado direito do abdômen, é importante procurar um atendimento médico para diagnosticar a razão dos sintomas. Caso seja diagnosticada a inflamação do apêndice, a melhor solução é a remoção cirúrgica do pequeno órgão.
Entretanto, é possível fazer um tratamento medicamentoso por meio de antibióticos, que tem uma taxa de efetividade de três em cada dez pacientes, sendo mais aconselhado fazer a antibioticoterapia e a intervenção cirúrgica.
A cirurgia, opção mais aconselhada e efetiva, pode acontecer de duas maneiras: a laparotomia, que é um corte na região abdominal inferior, servindo para abrir o abdômen e fazer a remoção do apêndice; e a videolaparoscopia, uma opção menos invasiva, feita a partir de câmeras e com corte menor.
A importância da cirurgia e do diagnóstico rápido
Um diagnóstico atrasado da inflamação no apêndice pode agravar o quadro, podendo até criar um risco de óbito. Algumas das consequências desse agravamento são:
- acúmulo de pus;
- fístula, uma conexão anormal entre os órgãos;
- obstrução intestinal;
- perfuração do pequeno órgão;
- peritonite, o vazamento de fezes para dentro do abdômen;
- sepse, uma infecção bacteriana na corrente sanguínea.
Segundo a Rede D’Or São Luiz, o principal risco de um diagnóstico tardio e do atraso na remoção cirúrgica do apêndice é o rompimento por conta do pus. Caso isso aconteça, o líquido pode causar uma infecção, que pode se tornar generalizada e colocar a vida do paciente em risco. Dessa forma, todo cuidado é pouco na hora de tratar e identificar uma apendicite.
Fonte: Rede D’Or São Luiz, Tua Saúde, PEB Med.