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Vício é quando uma pessoa não consegue deixar de usar ou ingerir algo. É comum pessoas ficarem viciadas em drogas ilícitas (como cocaína, maconha e crack), lícitas (como cigarros e álcool), medicamentos, pornografia, smartphones e outras coisas e substâncias.
A vontade descontrolada de consumir algo pode fazer que a pessoa abuse das doses e sofra consequências sérias, como uma overdose.
Efeitos no cérebro
A forte vontade de consumir uma substância está relacionada com a liberação de dopamina causada pelos entorpecentes, a qual faz que o cérebro receba sinais de sensação boa e prazer, criando um aprendizado associativo entre a droga e o bem-estar. Assim, a pessoa segue buscando a droga para voltar a se sentir daquela maneira.
Como consequência disso, os neurônios passam a se acostumar com as doses de dopamina, criando necessidades de quantidades cada vez maiores dos químicos. Dessa maneira, nasce outra relação perigosa: aquela de que nada mais é capaz de oferecer o mesmo prazer que a substância.
Além disso, o uso de entorpecentes pode ocasionar sequelas cerebrais negativas, dificultando o poder de decisão, o julgamento, a memória e a capacidade de aprender.
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Diferença entre vício e dependência
O vício é o desejo irrefreável de consumir uma substância. Quando tem vontade de usar a droga, uma pessoa viciada não se importa com o bem-estar do próprio organismo nem com aspectos financeiros, familiares ou sociais.
A dependência química envolve o mesmo desejo do vício, mas com um porém: sintomas físicos quando a pessoa tenta interromper o uso. É normal um dependente químico apresentar náuseas, enxaqueca, tremores e alucinações durante os períodos de abstinência.
Além disso, com o uso frequente, os neurônios passam a reconhecer com mais facilidade os momentos e os estímulos psicológicos e de ambiente que antecedem o uso daquela substância. Em seu blog, Drauzio Varella nomeia esse sentimento de fissura.
Abuso e tolerância às drogas
Outros dois pontos que têm relação com a dependência de entorpecentes são o abuso e a tolerância. O abuso pode ser visto, em alguns casos, como uma consequência da tolerância à substância. Essa relação acontece da seguinte maneira: à medida que o usuário vai usando as drogas, o organismo começa a gerar uma tolerância a elas.
Assim, as doses utilizadas antes já não têm mais efeito, fazendo que a pessoa comece a aumentar a quantidade consumida do entorpecente. Como resultado desse aumento, o risco de a pessoa sofrer uma overdose em busca de um efeito mais duradouro acaba subindo, colocando a vida do usuário em perigo.
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Fonte: Web MD, Drauzio Varella, priorit