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Muita gente sabe que os antibióticos tratam doenças causadas por bactérias. Mas, além disso, o que mais você conhece sobre o assunto?
Embora desde 2010 a prescrição desse tipo de medicamento dependa de receita de um médico e a venda não seja mais liberada diretamente, ainda há casos de automedicação. E os riscos à saúde são inúmeros. Por isso, preparamos um guia com tudo o que você precisa saber sobre os antibióticos, os aliados contra as infecções bacterianas.
Para que servem?
O que são?
Os antibióticos são remédios desenvolvidos para tratar infecções bacterianas. Eles podem agir tanto eliminando as bactérias (bactericidas) como criando condições adversas ao seu desenvolvimento (bacteriostáticos).
Qual é sua origem?
O biólogo britânico Alexander Fleming pesquisava bactérias. Ao retornar de um período de férias, em 1928, observou que alguns fungos da espécie Penicillium se instalaram sobre uma cultura de bactérias, e que conseguiram matá-las. Então o cientista passou a desenvolver um fármaco, que seria usado em humanos a partir de 1940.
Qual é a sua importância?
Até então, algumas doenças causadas por bactérias que hoje são plenamente tratáveis eram causas comuns de morte. Isso vale tanto para pneumonias como para a hanseníase, a tuberculose e a sífilis.
Do que são feitos?
Os antibióticos podem ser sintéticos ou formulados por outros microrganismos, como fungos e outras bactérias.
Como são receitados?
No Brasil, desde 2010 a venda de antibióticos é realizada apenas mediante receita médica especial, em duas vias.
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Cuidados durante o uso dos antibióticos
Fármaco correto
Antibióticos não servem para tratar todas as infecções. Por isso, a prescrição por um médico ou dentista é fundamental, já que eles estão preparados para receitar o antibiótico da classe correta para cada caso.
Dosagem e período adequados
Toda automedicação é preocupante, mas com antibióticos isso é ainda mais grave. O principal risco é criar bactérias ultrarresistentes. Tomar o remédio incorreto ou “pela metade” pode não eliminar o microrganismo e ainda é capaz de “ensiná-lo” a reagir diante desse medicamento.
É por isso que mesmo antibióticos de grande espectro, como amoxicilina e benzetacil, acabam sendo insuficientes para combater alguns casos. E, se você transmitir a doença, acaba por complicar o tratamento de outros pacientes.
Erros mais comuns
Por fim, vale a pena ficar de olho em alguns dos equívocos mais frequentes no uso desses medicamentos:
- aproveitar o antibiótico de um tratamento anterior;
- dar um “toque pessoal” na prescrição, como acelerar a frequência do uso ou tomar mais comprimidos de uma vez;
- interromper o tratamento tão logo a febre, a dor de cabeça ou outros sintomas cessem.
Observando alguns cuidados básicos é possível ter nos antibióticos aliados importantes contra infecções bacterianas.
Fonte: Saude Abril, Brasil Escola, Biblioteca Virtual – MS.