Ícone do site Summit Saúde Estadão

Vacinas: quais opções são oferecidas pelo Sistema Único de Saúde?

Vaccine medical.Asian indian old women getting vaccinated immunity in clinic.vaccine program, recommended inoculation, vaccination, vaccine volunteer or vaccinated patient.Coronavirus. india old woman

Conheça o maior e mais importante evento do setor de saúde do Brasil.

A chegada do imunizante contra a covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) foi a melhor notícia desde o início da pandemia, mas, antes de a vacina ser disponibilizada em grande escala, a saúde pública brasileira já era reconhecida mundialmente por conta da eficácia do seu esquema vacinal. 

Saiba mais informações sobre as vacinas disponibilizadas pelo SUS e descubra como deixar o seu cartão de vacinação em dia.

Conheça as vacinas infantis

A vacina contra a poliomielite é um dos símbolos da vacinação infantil no País. (Fonte: Breno Esaki/Agência Brasília/reprodução)

Bacilo de Calmette & Guérin (BCG)

A BCG é a primeira vacina que o bebê recebe, logo ao nascer. Aos dois meses, é aplicada a segunda dose do esquema. O reforço só ocorre entre os seis e os dez anos. Ela protege contra a tuberculose e causa a marca no braço direito por conta da reação à bactéria atenuada.

Vacina da poliomielite (VIP/VOP)

Também aos dois meses é hora da “gotinha”, que dá nome à mascote brasileira Zé Gotinha. A vacina contra a poliomielite é aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade. No Brasil, existe ainda uma dose no décimo quinto mês de vida e reforços nas campanhas anuais — até que a criança complete cinco anos de idade.

Vacina pentavalente acelular

Ainda no segundo mês, a criança toma a primeira dose de uma vacina que a protege contra várias doenças: difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B. As doses devem ser aplicadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade.

Vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10)

A pneumocócica é importante no combate a pneumonias, mas também meningites, otites e sinusites. Deve ser aplicada aos dois e aos quatro meses. Ao completar um ano, a criança recebe um reforço.

Vacina oral atenuada pentavalente (VRH5)

A diarreia também é um quadro que já levou muitas crianças a desnutrição e até a óbito. Por isso, a prevenção ao rotavírus continua sendo fundamental. A aplicação da vacina é feita aos dois e aos quatro meses; a depender do tipo de imunizante, isso pode variar entre os dois e os sete meses.

Vacina adsorvida meningocócica C (conjugada)

Essa vacina protege contra outra classe de meningite: o tipo C. A indicação é de duas doses aos três e aos cinco meses de idade, bem como um reforço aos 12 anos.

Vacina contra febre amarela

Outra causa comum de morte no passado, a febre amarela, começa sua prevenção ainda na infância. O bebê deve receber uma dose aos nove meses, o reforço só será aplicado aos quatro anos de idade e, então, de dez em dez anos.

Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP)

Difteria, tétano e coqueluche são evitados pela DTP, cuja aplicação ocorre aos 15 meses e depois aos quatro anos de idade. Essas doenças já recebem prevenção por outros imunizantes, mas são esquematizadas novamente por meio dessa vacina.

Vacina Tríplice Viral (SCR)

A SCR previne sarampo, caxumba e rubéola, sendo conhecida como VTV: vacina tríplice viral. A primeira dose é administrada aos 12 meses e deve ser contemplada pela SCRV aos 15 meses. Esta, por sua vez, protege também da varicela e serve como primeira dose para essa doença.

Vacina contra hepatite A (HepA)

Também aos 15 meses é hora de tomar vacina contra a hepatite A, também conhecida como hepatite infecciosa.

Vacina contra catapora (varicela)

Aos quatro anos de idade, a criança deve tomar uma dose contra a varicela, sendo complementada com a dose inoculada pela SCRV.

Veja mais:

O que é a quebra de patente das vacinas?

Febres, pandemias e sociedade: o tempo de repensar as vacinas

Fake news vs. vacinas: os desafios da prevenção de doenças

Vacinas em adultos

A vacina contra o vírus influenza faz parte do calendário de imunização dos adultos e é especialmente importante entre os idosos. (Fonte: Nelson Antoine/Shutterstock/reprodução)

Vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT)

A partir dos sete anos de idade, todos devem tomar doses de reforço para difteria e tétano a cada dez anos. Isso perdura ao longo da vida.

Vacina HPV

A vacina contra o Papilomavírus Humano deve ser aplicada em três doses com diferença de ao menos seis meses. Meninos devem tomá-la entre 11 e 14 anos de idade, e meninas a partir de 14 anos. Apesar disso, ela também é recomendada para adultos — desde que recebam orientação para a aplicação.

Vacina gripe (Influenza)

A gripe influenza castiga a população mais idosa todos os anos, mas os adultos, de modo geral, também precisam ficar atentos ao vírus. Todos os anos, a campanha define o público-alvo, e são uma ou duas doses anualmente, a depender do tipo da vacina.

Quer saber mais? Assista aqui à opinião e explicação dos nossos parceiros especialistas em saúde.

Veja como fica a vacina contra a covid-19

Tudo indica que as vacinas contra o Sars-CoV-2 entrem no calendário de vacinação. Se isso acontecer mesmo, crianças, adolescentes e adultos terão reforços periódicos para evitar a covid-19.

Junto aos demais cuidados básicos, isso é importante para conter o avanço da doença e evitar que surjam novas variantes do coronavírus. Com tanta informação, é hora de pegar a velha carteira de vacinação para organizar as doses.

Fonte: Ministério da Saúde, Soc Bras de Imunização, Instituto Pensi, Einstein.

1188814cookie-checkVacinas: quais opções são oferecidas pelo Sistema Único de Saúde?

Sair da versão mobile