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As startups voltadas para a Saúde, conhecidas como healthtechs, tiveram aumento de mais de 140% nos últimos cinco anos, segundo um relatório do Distrito. Assim, o País conta com cerca de 750 empresas desse tipo, no setor que deve movimentar US$ 379 bilhões até 2024 em todo o mundo, de acordo com uma projeção da Global Market Insights.
As áreas de gestão, acesso à informação e marketplace concentram a maior parte das healthtechs brasileiras. No entanto, os impactos mais diretos na promoção de saúde podem ser sentidos nas soluções voltadas para farmacêutica e diagnóstico, que representam pouco mais de 10% dos empreendimentos.
Veja como as startups podem colaborar para prevenir doenças.
Telemedicina
A autorização provisória por conta da pandemia de covid-19 possibilitou o crescimento da telemedicina. A modalidade não substitui o atendimento presencial, mas fornece um importante instrumento para dar agilidade à triagem e ao pré-diagnóstico, especialmente em casos de doenças contagiosas ou de pacientes em áreas remotas ou sem assistência médica.
Em 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou a prática de maneira definitiva, permitindo a realização da primeira consulta de forma virtual e ao médico atender a pacientes de regiões diferentes da em que está localizado. Isso deve permitir a ampliação do acesso à Saúde, além de desafogar a espera por atendimento.
Prontuário eletrônico
O prontuário eletrônico do paciente (PEP) torna a inserção e o acesso aos dados dos pacientes mais flexível, permitindo a transferência de informações de forma rápida e confiável. A solução, que é prevista pelo CFM desde 2002 e pelo Ministério da Saúde, tornou-se obrigatória para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 2017.
Além de permitir um atendimento mais ágil e personalizado, o PEP possibilita a análise de dados para ampliar o controle epidemiológico, diminuir os custos e reduzir a chance de erros de procedimento e de medicação hospitalar. A solução pode ser adotada por instituições de diferentes tamanhos, gerando melhoria na produtividade.
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Radiologia em nuvem
As plataformas de imagens médicas de telerradiologia eliminam a necessidade de transporte físico de exames de raio X, pois os documentos são enviados para a nuvem de forma automática. Dessa maneira, a partir disso, um software pode analisar as imagens, fornecendo um diagnóstico prévio para ajudar profissionais médicos na elaboração de laudos.
A solução permite baratear os custos e aumentar o acesso a esse tipo de exame, uma vez que possibilita o diagnóstico a distância e dispensa a necessidade de uma equipe de radiologia de plantão em cada instituição. Além disso, oferece mais praticidade para pacientes e médicos, que podem consultar os resultados de forma remota.
Inteligência artificial
A inteligência artificial (IA), ao analisar conjuntos imensos de dados, pode colaborar para a triagem de pacientes em sistemas de saúde, agilizar diagnósticos por meio da análise de imagens e identificar tendências em determinadas regiões, prevendo o risco de doenças e fornecendo insights de ações para preveni-las.
Individualmente, a tecnologia pode sugerir tratamentos mais personalizados considerando o histórico do paciente e monitorar pessoas em tempo real para identificar sintomas que podem passar despercebidos, emitindo alertas antes da ocorrência de problemas graves, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
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Fonte: Conselho Federal de Medicina (CFM), Medicina SA, MV, DrTis, Telemedicina Morsch.