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Os ossos são os principais componentes do sistema esquelético, responsável por interligá-los aos tecidos e músculos para desempenhar diferentes funções, como garantir estabilidade ao corpo. A estrutura dos ossos é naturalmente resistente, mas pode sofrer impactos excessivos que levam à perda de sua continuidade, resultando em quebra e, portanto, fraturas ósseas.
O que é fratura óssea?
A fratura acontece quando os ossos se dividem em dois ou mais fragmentos, podendo ser resultado de acidentes domésticos ou do enfraquecimento da estrutura óssea que ocorre naturalmente com o tempo.
Os casos podem ser simples, sem que a pessoa sequer perceba a fratura, ou mais complexos, apresentando riscos à saúde por causa de complicações como embolia pulmonar, infecções, problemas nas articulações ou osteonecrose.
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Como as fraturas ósseas são classificadas?
Elas podem ser classificadas por causas, contato com a pele ou tipos de lesão.
No primeiro caso, são divididas em condições de caráter:
- traumático — mais frequente em pessoas abaixo de 40 anos, acontece quando o indivíduo faz um esforço físico excessivo que impacta fortemente nos ossos;
- patológico — ocorre por condições preexistentes, como osteoporose senil, hiperparatireoidismo, osteogênese imperfeita, cistos, tumores e infecções;
- emocional — sendo estresse e fadiga fatores capazes de gerar microrrompimentos ósseos, levando a dores atípicas e progressivas.
No segundo caso, as fraturas são fechadas, quando a lesão é interna e não há perfuração da pele, ou abertas, também chamadas de expostas por rompê-la, sendo uma emergência médica que exige atendimento imediato para evitar possíveis infecções.
Por fim, no terceiro caso, a classificação segue as seguintes nomeações:
- simples — provocando uma lesão única, que não rompe a estrutura em diversos fragmentos;
- deslocada — o rompimento acontece em duas ou mais partes, movendo o osso de seu alinhamento;
- não deslocada — apesar da ruptura, não há deslocamentos;
- cominutiva — comum em situações de alto impacto, como acidentes de carro ou quedas graves, gera múltiplos fragmentos ósseos;
- dobrada — também conhecida como fratura de greenstick, acontece com maior frequência na infância, sendo o braço a principal região afetada;
- completa — toda a estrutura óssea é comprometida, e o rompimento pode ocorrer de forma transversal, oblíqua ou em espiral;
- incompleta — a fratura não rompe o osso, mas cria fissuras na estrutura, sendo mais comum em crianças.
Como é feito o diagnóstico de uma fratura óssea?
O paciente precisa passar por uma avaliação médica em que o médico-ortopedista vai analisar o caso e pedir a realização de exames complementares para fechar um diagnóstico.
Entre os exames de imagem que auxiliam o diagnóstico, estão:
- radiografias;
- ressonância magnética (RM);
- tomografia computadorizada (TC).
É possível curar uma fratura no osso?
Boa parte das fraturas é curada em um tempo que pode variar de 20 dias a 6 meses e não deixam sequelas ou complicações mais sérias nos pacientes.
No entanto, a cura delas depende das características de cada caso, como o local afetado e a gravidade. Os tratamentos indicados variam de acordo com a situação, podendo atuar em:
- complicações sérias;
- alívio das dores;
- imobilização;
- cirurgias.
Uma medida que também é bastante aplicada é a sigla PRICE, que caracteriza as seguintes etapas:
- proteção;
- repouso;
- gelo;
- compressão;
- elevação.
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Fontes: Blog Fisioterapia, IMEB – Imagens Médicas de Brasília, STAR Telerradiologia, The Orthopedic Institute at Southwest Health, Sanar