O que são fraturas ósseas e como ocorre a regeneração delas? - Summit Saúde

O que são fraturas ósseas e como ocorre a regeneração delas?

15 de julho de 2022 4 mins. de leitura

Caracterizadas pelo rompimento dos ossos, podem ser simples ou levar a complicações sérias

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Os ossos são os principais componentes do sistema esquelético, responsável por interligá-los aos tecidos e músculos para desempenhar diferentes funções, como garantir estabilidade ao corpo. A estrutura dos ossos é naturalmente resistente, mas pode sofrer impactos excessivos que levam à perda de sua continuidade, resultando em quebra e, portanto, fraturas ósseas.

O que é fratura óssea?

A fratura acontece quando os ossos se dividem em dois ou mais fragmentos, podendo ser resultado de acidentes domésticos ou do enfraquecimento da estrutura óssea que ocorre naturalmente com o tempo.

Pessoas idosas e aquelas que já passaram pela menopausa devem estar atentas ao risco maior de terem ossos fraturados. (Fonte: Karolina Grabowska/Pexels/Reprodução)

Os casos podem ser simples, sem que a pessoa sequer perceba a fratura, ou mais complexos, apresentando riscos à saúde por causa de complicações como embolia pulmonar, infecções, problemas nas articulações ou osteonecrose.

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Como as fraturas ósseas são classificadas?

Elas podem ser classificadas por causas, contato com a pele ou tipos de lesão.

No primeiro caso, são divididas em condições de caráter:

  • traumático — mais frequente em pessoas abaixo de 40 anos, acontece quando o indivíduo faz um esforço físico excessivo que impacta fortemente nos ossos;
  • patológico — ocorre por condições preexistentes, como osteoporose senil, hiperparatireoidismo, osteogênese imperfeita, cistos, tumores e infecções;
  • emocional — sendo estresse e fadiga fatores capazes de gerar microrrompimentos ósseos, levando a dores atípicas e progressivas.

No segundo caso, as fraturas são fechadas, quando a lesão é interna e não há perfuração da pele, ou abertas, também chamadas de expostas por rompê-la, sendo uma emergência médica que exige atendimento imediato para evitar possíveis infecções.

Por fim, no terceiro caso, a classificação segue as seguintes nomeações:

  • simples — provocando uma lesão única, que não rompe a estrutura em diversos fragmentos;
  • deslocada — o rompimento acontece em duas ou mais partes, movendo o osso de seu alinhamento;
  • não deslocada — apesar da ruptura, não há deslocamentos;
  • cominutiva — comum em situações de alto impacto, como acidentes de carro ou quedas graves, gera múltiplos fragmentos ósseos;
  • dobrada — também conhecida como fratura de greenstick, acontece com maior frequência na infância, sendo o braço a principal região afetada;
  • completa — toda a estrutura óssea é comprometida, e o rompimento pode ocorrer de forma transversal, oblíqua ou em espiral;
  • incompleta — a fratura não rompe o osso, mas cria fissuras na estrutura, sendo mais comum em crianças.

Como é feito o diagnóstico de uma fratura óssea?

O paciente precisa passar por uma avaliação médica em que o médico-ortopedista vai analisar o caso e pedir a realização de exames complementares para fechar um diagnóstico.

Entre os exames de imagem que auxiliam o diagnóstico, estão:

  1. radiografias;
  2. ressonância magnética (RM);
  3. tomografia computadorizada (TC).
O ortopedista responsável por avaliar as fraturas ósseas pode recomendar a realização de exames de imagem, como ressonância e tomografia. (Fonte: Pexels/Reprodução)
O ortopedista responsável por avaliar as fraturas ósseas pode recomendar a realização de exames de imagem, como ressonância e tomografia. (Fonte: Pexels/Reprodução)

É possível curar uma fratura no osso?

Boa parte das fraturas é curada em um tempo que pode variar de 20 dias a 6 meses e não deixam sequelas ou complicações mais sérias nos pacientes.

No entanto, a cura delas depende das características de cada caso, como o local afetado e a gravidade. Os tratamentos indicados variam de acordo com a situação, podendo atuar em:

  • complicações sérias;
  • alívio das dores;
  • imobilização;
  • cirurgias.

Uma medida que também é bastante aplicada é a sigla PRICE, que caracteriza as seguintes etapas:

  1. proteção;
  2. repouso;
  3. gelo;
  4. compressão;
  5. elevação.

Quer saber mais? Confira a opinião e a explicação dos nossos parceiros especialistas em Saúde.

Fontes: Blog Fisioterapia, IMEB – Imagens Médicas de Brasília, STAR Telerradiologia, The Orthopedic Institute at Southwest Health, Sanar

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