Exames podem ajudar a detectar contusões na maior articulação do corpo humano
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Estalos, dores e dificuldade de movimento são alguns dos sinais de que algo não vai bem no joelho. Problemas como esses costumam ser relacionados à idade, dado que articulações, ossos e músculos sofrem mudanças naturais com o passar do tempo, mas os incômodos não são exclusividade das pessoas mais velhas.
Considerado a maior articulação do corpo humano, o joelho é formado por cartilagens e ligamentos, ficando entre três ossos: tíbia, fêmur e patela. Rodeado de músculos, ele funciona como uma alavanca, permitindo a flexão e a extensão da perna em relação à coxa, realizando movimentos essenciais para andar, correr, ficar de pé e sentar.
Os problemas no joelho começam a surgir quando esse sistema complexo tem o funcionamento alterado, seja por conta de uma queda, movimento brusco ou colisão durante atividades físicas, levando ao surgimento de lesão. Desgaste por excesso de uso da articulação e sobrepeso são outras causas possíveis do desconforto.
As dores na articulação também podem surgir em decorrência de doenças autoimunes como artrite reumatoide, lúpus e espondiloartrite, dificultando a realização de tarefas cotidianas. O desalinhamento do joelho, conhecido como “joelho valgo”, comum entre as mulheres, é outra possibilidade.
A tendinite é um dos problemas mais comuns nessa parte do corpo. Ela ocorre quando os tendões se inflamam, devido a excessos ou erros ocorridos durante exercícios físicos, podendo ainda estar relacionada à repetição de saltos, no caso da tendinite patelar.
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Lesões no ligamento cruzado anterior também estão entre as principais causas de dores na articulação, sendo diretamente relacionadas a traumas durante atividades físicas. O ligamento tem como função dar estabilidade aos movimentos e o seu rompimento pode evoluir para artrose, com o tempo, se não for tratado corretamente.
Há ainda as lesões no menisco, localizado na parte central do joelho e que realiza a absorção dos movimentos. Elas são normalmente causadas por movimentos bruscos em esportes de impacto, atingindo principalmente as pessoas sedentárias, cuja musculatura não está preparada para a atividade.
A lesão do ligamento colateral medial, que atua equilibrando a força do movimento de torção, e a fratura por estresse em algum dos ossos, também merecem citação. Vale destacar ainda a síndrome da dor patelofemoral, a artrose e a artrite reumatoide como processos que causam incômodo no joelho.
O ortopedista é o profissional capacitado a identificar lesões no joelho e indicar tratamento. A investigação inclui avaliação clínica e física do paciente, em busca de hábitos que causem o problema, mas pode ser preciso também realizar exames de imagem (radiografia, tomografia computadorizada etc.) e testes laboratoriais, conforme o caso.
Com relação aos tratamentos, o médico pode prescrever medicamentos para aliviar a dor e tratar as causas da lesão e injeções, além de fisioterapia e exercícios de fortalecimento muscular. Dependendo do tipo de lesão, a cirurgia do joelho surge como alternativa para cuidar do paciente.
Já para prevenir as lesões, não deixe de se aquecer e alongar antes de qualquer atividade física. Ter uma postura adequada, praticar movimentos da forma correta e fortalecer os músculos que sustentam os joelhos também são práticas saudáveis, de acordo com a AARP Foundation, assim como escolher calçados adequados e controlar o peso corporal.
Fonte: Mayo Clinic, AARP Foundation, OrtopediaBR.