Apesar da similaridade de sintomas, ansiedade e síndrome do pânico variam entre si no quesito intensidade
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De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem o maior índice de pessoas com transtorno de ansiedade no mundo. São quase 19 milhões de brasileiros sofrendo dessa doença — números que se agravaram durante a pandemia.
Apesar do alto número de casos, a quantidade de informação difundida sobre esse tema ainda é considerada pouca, e muitos brasileiros, por exemplo, não sabem diferenciar ansiedade de síndrome do pânico. Sendo assim, é importante criar uma distinção entre as duas coisas para que a população saiba quando buscar ajuda.
A ansiedade é um sentimento comum ao ser humano e mecanismo de resposta do nosso cérebro. Sentir-se ansioso com algum evento que está por vir ou com a possibilidade de enfrentar um novo desafio é algo completamente normal e até mesmo um processo que é necessário para a nossa evolução.
O problema, entretanto, é que algumas pessoas podem ter uma ansiedade mais acentuada do que deveriam. Esse tipo de transtorno pode provocar sintomas como falta de ar, palpitações, enjoos e tonturas. Um indivíduo que está enfrentando esses problemas costuma estar sofrendo uma crise de ansiedade.
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Em geral, a ansiedade pode dificultar a capacidade de interação social de uma pessoa, atividades profissionais e até mesmo relacionamentos afetivos, uma vez que sua ação no cérebro acaba se tornando incapacitante. No caso da síndrome do pânico, esse quadro é ainda mais agravante e os sintomas mais radicais.
A grande diferença entre ansiedade e síndrome do pânico ocorre pela intensidade, visto que o último pode provocar os chamados “ataques de pânico”, os quais provocam sintomas como sensação de irrealidade e até mesmo medo da morte iminente.
Quando falamos sobre síndrome do pânico, é importante ter em mente que ela é apenas mais um dos tipos de transtorno de ansiedade existentes, ou seja, a principal forma de distinguir se você está tendo uma crise de ansiedade ou um ataque de pânico é medir o grau de intensidade da sua ansiedade.
Enquanto os casos de ansiedade costumam envolver causas lógicas e concretas, como uma nova oportunidade de trabalho ou mudança de cidade, a crise de pânico pode surgir de absolutamente qualquer coisa. Em média, 70% dos casos desse transtorno ocorrem em mulheres na faixa dos 15 aos 25 anos.
Portanto, é importante ficar de olho para os seguintes sintomas:
Ataques de pânico são comuns e afetam até 11% da população em um único ano. Quando isolada, a maioria das pessoas consegue se recuperar deles sem tratamento algum. Entretanto, casos recorrentes se desenvolvem para a síndrome do pânico — a qual realmente necessita de atendimento psicológico ou psiquiátrico.
Ao apresentar um ou mais dos sintomas listados acima, o paciente deve buscar auxílio médico para receber seu diagnóstico. Após essa etapa, o profissional especializado avaliará a situação e direcionará o indivíduo para o tratamento recomendado. Isso vale tanto para a síndrome do pânico quanto para outros tipos de transtorno de ansiedade.
Fonte: Pfizer, Fantástico, MSD Manual.