Área da saúde tem sido beneficiada por novas tecnologias, principalmente na medicina diagnóstica
Publicidade
Digitalizar e automatizar processos são alguns dos grandes benefícios da tecnologia na vida moderna. O que, antes, era feito apenas de papel, carimbos e trabalho humano, hoje pode ser muito mais rápido, fácil e menos burocrático, e isso está ficando cada vez mais acessível.
Com a medicina diagnóstica não é diferente. De documentos e relatórios a exames e consultas, a digitalização da medicina já é uma realidade para pacientes e profissionais da área. Uma das novidades é a telemedicina, que permite consultas rápidas com profissionais que podem poupar tempo e deslocamento do paciente.
Para se ter uma ideia, segundo a Dasa, uma das maiores redes de medicina diagnóstica do País, houve um aumento de 226% nas teleconsultas no primeiro bimestre de 2022. Muito disso se deve à pandemia de covid-19, que obrigou médicos e pacientes a se adaptarem a uma nova realidade que, pelo jeito, veio para ficar.
Outro ponto importante na digitalização da medicina é o uso de aplicativos. O Doctoralia, por exemplo, inovou na hora de conectar profissionais e pacientes com um aplicativo simples e fácil de usar, é como chamar um Uber ou pedir um iFood, só que para assuntos relacionados a consultas médicas. O grupo já atende 53 milhões de pacientes no mundo, com cerca de 13 milhões de consultas por mês.
Já para os profissionais, existem diversos aplicativos que podem ajudar na hora do diagnóstico, um deles é o CID-10 Pro, sigla para Classificação Internacional de Doenças. Ele possui um grande catálogo de patologias, que oferece ao médico pesquisas rápidas sem precisar recorrer a livros gigantescos. Isso aumenta a praticidade e também diminui a chance de erro de profissionais que, por algum motivo, não estejam familiarizados com a condição de algum paciente.
Também existem aplicativos que fornecem informações para interações medicamentosas, ou seja, para saber quais medicamentos podem gerar problemas caso utilizados em conjunto, como é o caso do Medscape, por exemplo.
Por fim, os aplicativos também podem auxiliar na monitoração e prevenção de doenças. O mais comum é o uso de pulseiras que reconhecem batimentos cardíacos e outras informações vitais. A partir disso, o médico consegue usar informações do dia a dia do paciente para tratamentos de sono, cardíacos, respiratórios e etc.
A forma de fazer exames também está sendo revolucionada pelo meio digital. A Fundação Instituto de Pesquisa em Diagnóstico por Imagem (FIDI), implementou, em 2020, uma tecnologia de radiologia digital em quatro hospitais do Estado de São Paulo. No exame analógico, as imagens são projetadas sobre um filme, como nas antigas máquinas de fotografia, após o feixe de raio x passar pelo paciente, e no novo modelo as imagens são geradas de forma totalmente digital. Desde a implementação, foram mais de 1,6 milhões de exames realizados, o que reduziu em 50% a fila de espera para esse procedimento.
Os exames digitais também facilitam a rotina de dentistas. Além de aumentar a precisão do diagnóstico a partir das imagens digitais muito mais detalhadas, hoje também existem softwares que ajudam a planejar e acompanhar o tratamento, com projeções em 3D super detalhadas. Tudo isso contribui para um tratamento mais rápido e eficaz.
Fonte: FIDI, Doctoralia, CIRO