segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cerca de 466 milhões de pessoas com algum problema auditivo no mundo
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A deficiência auditiva é um distúrbio de comunicação com grande impacto no bem-estar dos seres humanos. E constitui igualmente um sério problema de saúde pública, pois, ocorrendo prematuramente, prejudica o desenvolvimento da linguagem, o sucesso escolar e a inserção do indivíduo na sociedade.
Segundo um estudo publicado em 2018 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que existam 466 milhões de pessoas com alguma deficiência auditiva, o que representa 6,1% da população mundial. É importante ressaltar que, apesar de serem confundidas, a deficiência auditiva e a surdez diferem no que se refere à intensidade do problema auditivo.
Vários fatores podem ser os responsáveis pela deficiência auditiva, mas o envelhecimento e os ruídos são os mais comuns, presentes nos ambientes de trabalho e nos espaços urbanos e sociais. Além disso, a partir dos 40 anos de idade, acontece a presbiacusia ou perda de audição relacionada à idade, condição que tende a ser cada vez mais comum diante do aumento da expectativa de vida da população.
Há três principais tipos de perda auditiva.
O diagnóstico é feito com o auxílio de um aparelho chamado otoscope, cujo objetivo é detectar a existência de um possível bloqueio do canal devido ao excesso de cera na orelha. Também avalia-se a existência de infecção ou perfuração da membrana timpânica.
Na maioria das vezes, a avaliação física é insuficiente para fechar o diagnóstico, sendo solicitados alguns exames específicos:
É essencial tomar alguns cuidados básicos no dia a dia com os ruídos, os grandes vilões da deficiência auditiva. Por isso, é indicado:
Os tratamentos são feitos conforme os diferentes tipos de deficiência. Em casos de perda sensorioneural, é recomendado o uso de aparelho auditivo. A perda condutiva é tratada frequentemente por meio de um procedimento cirúrgico para a remoção do entupimento auditivo, mas também existem implantes cocleares, dispositivos eletrônicos que visam substituir as funções das células do ouvido interno de pessoas com perdas mais severas.
Fontes: Audium Brasil, OMS.