Produtos falsificados podem colocar pessoas em risco durante pandemia do coronavírus
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As máscaras passaram a ser item obrigatório para toda a população após o início da pandemia de coronavírus — uma delas é a N95, que filtra 95% de vírus e bactérias presentes em gotículas no ar. Mas um alerta se acendeu durante esse período: com o aumento de demanda, diversos tipos de máscara passaram a ser produzidos, e com isso vieram as falsificações.
Justamente por conta do crescimento da procura, tornou-se mais complicado encontrar versões originais no mercado. De acordo com notícia publicada pela CNN Brasil em 6 de fevereiro, o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) dos Estados Unidos já apreendeu mais de 14 mil máscaras falsas.
As falsificações representam um risco à saúde da população, segundo o CBP, já que podem não filtrar os elementos contaminantes do ar de forma eficaz. Sendo assim, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA orienta que a população se certifique de que o produto contém os selos dos órgãos responsáveis pela aprovação da qualidade para ter a certeza de que são originais.
No Brasil, as N95 são padronizadas com a sigla PFF-2 e aprovadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Em caso de compras na internet, uma dica importante do CDC é ficar atento se o site tem erros de português, links quebrados ou páginas em branco, o que pode indicar fraudes ou golpes. Além disso, é importante checar se oferece números de telefones ou e-mails para contato com o fabricante.
Outra ação simples para descobrir se o produto é falsificado é consultar comentários e avaliações de pessoas que já compraram de determinado distribuidor e verificar se há reclamações sobre a qualidade das máscaras, demora na entrega ou se o item foi recebido. Bons fornecedores tendem a vender itens de alta eficiência, por isso deve haver atenção em relação à variedade de produtos oferecidos.
Os compradores devem optar pelas grandes marcas do mercado, que já são confiáveis e conhecidas. As máscaras N95, por exemplo, são fabricadas por indústrias renomadas, então, se forem encontradas por um preço muito abaixo do praticado, podem ser falsas. Também é importante verificar a quantidade em estoque e o número de negociações do vendedor.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou em maio de 2020 no Diário Oficial da União uma lista de respiradores não aprovados por apresentarem eficiência mínima na filtragem de partículas. Se a insegurança em relação à falsificação do produto ainda existir, mesmo seguindo todas as dicas, a lista pode ser consultada para confirmar se a máscara pode ser comercializada.
Fonte: Mobiloc, CDC, Diário Oficial da União, CNN.