Vacina que combate a tuberculose bateu a marca de cobertura de 90%
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A vacinação é o melhor caminho para evitar doenças perigosas como sarampo, febre amarela, gripe, entre tantas outras; porém, atualmente, o número de pessoas vacinadas tem se mantido abaixo da meta estipulada pelo Ministério da Saúde, fato observável nos surtos que estão ocorrendo no País. Recentemente, o sarampo atingiu mais de 3 mil pessoas só no Estado de São Paulo.
Segundo dados do Ministério de Saúde, entre todas as vacinas oferecidas que visavam atender a bebês e gestantes, a BCG foi a única que conseguiu alcançar a meta, responsável por prevenir contra a tuberculose.
A imunização é obrigatória, fator que ajuda a ter maior participação no número de vacinados — a meta para a cobertura dessa vacina era de 90%, mas conseguiu alcançar 96,41%.
Um dado preocupante é a baixa na aplicação da vacina contra a poliomielite, que é a única forma de prevenção da doença e obrigatória para todas as crianças com menos de 5 anos de idade. A cobertura, que já foi de 100% (dados de 2013), teve uma queda grande, alcançando 83,82% em 2017 e 88,6% no ano passado.
Outra vacina que tem apresentado um número muito baixo de aplicações é a dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto), que é a responsável por imunizar gestantes contra difteria, tétano e coqueluche.
Os dados apontam que em 2018 apenas 62,81% da cobertura foi alcançada, valor muito distante dos 95% pretendidos pelo Ministério da Saúde. O número foi bem próximo do atingido pela vacina contra febre amarela, cuja meta era de 95%, mas chegou apenas a 64%. Esses dados ajudam a entender o porquê de a doença ter retornado de maneira tão contundente.
A vacina tríplice viral, responsável por imunizar contra sarampo, caxumba e rubéola, aplicada em duas doses, teve queda de 95,4% em 2016 para 90,84% em 2018 na primeira dose; já a segunda dose foi de 76,71% para 75,63% no mesmo período.
Com a campanha do Movimento Vacina Brasil, o Ministério da Saúde tem agido para aumentar o número da vacinação. Há também a preocupação com as notícias falsas sobre as imunizações, que é outro fator que tem afastado uma parcela da sociedade de receber devidamente as doses.
Fonte: Ministério da Saúde, Agência Brasil.