Coronavírus: perguntas e respostas sobre a imunidade de rebanho
20 de abril de 2020
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Cerca de 600 mil pessoas no mundo estão imunes ao novo coronavírus, mas número precisa ser maior para garantir segurança
Desde que a pandemia do novo coronavírus tomou o mundo de assalto, nos primeiros meses de 2020, e levou milhões de pessoas em todo o mundo a praticarem medidas de isolamento, a pergunta a que todos tentam responder é: quando essa situação acabará? De que precisamos para que o fim da pandemia seja declarado e todos possam voltar à rotina?
Essa pergunta não tem uma resposta fácil, mas sabe-se que o conceito de “imunidade de rebanho” ou “imunidade de grupo” está entre os fatores mais essenciais, como explica a epidemiologista Fabiana Sinisgalli Romanello Campos, do Hospital São Francisco, em Mogi Guaçu (SP): “calcular a taxa de imunidade de rebanho é importante para determinar o estágio em que a epidemia se encontra em cada local”.
Caso a imunidade de rebanho esteja alta, significa que o pico da epidemia já passou naquele local e boa parte da população está imune ao vírus. Essa condição, então, ajudaria a evitar novas ondas de infecção, bem como um temido colapso nos sistemas de saúde. Dessa maneira, como explica Campos, é possível também relaxar as medidas de isolamento social ou restringi-las a locais específicos.
Estima-se que, para atingir a imunidade de rebanho, de 60% a 80% de uma população precisam estar imunes a um vírus.
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