Imunizantes oferecem diferentes taxas de eficácia, mas todos são seguros e essenciais no combate ao coronavírus
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Depois que o ator Tarcísio Meira morreu em decorrência da covid-19, mesmo já tendo tomado as duas doses da vacina, muitas dúvidas quanto a eficácia dos imunizantes foram levantadas.
E apesar de todos os imunizantes serem essenciais para ajudar no combate à pandemia, é essencial ressaltar que nenhuma opção disponível apresenta eficácia de 100%, portanto, a sua aplicação reduz a taxa de casos graves com necessidade de hospitalização, mas não as zera.
Assim, pessoas com comorbidades, por exemplo, mesmo vacinadas, ainda correm risco de morrer. Dessa forma, até atingirmos a imunidade de rebanho, o uso de máscara e distanciamento ainda são fundamentais.
Segundo especialistas, os imunizantes funcionam como um bom goleiro e, em alguns casos, podem falhar. Assim, mesmo que a vacinação com duas doses no grupo dos idosos já tenha ultrapassado 60%, a taxa de transmissão ainda é alta, colocando esse grupo em risco.
A eficácia das vacinas pode variar conforme o país e o público analisado. Assim, as taxas dos imunizantes utilizados no País são:
Entretanto, conforme as vacinas vão sendo aplicadas e as variantes vão surgindo esses números se modificam. Em um estudo realizado no Chile com a Coronavac, o imunizante teve efetividade de 86% na prevenção de mortes. O levantamento analisou um grupo de 10 milhões de chilenos.
Já em pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, a AstraZeneca elevou sua eficácia de 70% para 79% contra casos sintomáticos e há evidências de taxas de 92% para a variante Gama.
A Janssen é um imunizante de aplicação de dose única com eficácia de 66% que aumenta para 85% após 28 dias de aplicação, em casos graves. Por fim, a Pfizer apresentou efetividade reduzida contra as variantes Alfa e Beta.
Oito meses após o início da vacinação, apenas 25,5% da população do País está completamente imunizada. Por isso, é importante entender a eficácia de uma única dose.
Exceto a Janssen, que é um imunizante de dose única, os demais administrados no Brasil precisam de duas doses para garantir a imunização completa. A eficácia de uma dose da AstraZeneca é de 76% a partir do 22º dia. Do imunizante Pfizer uma dose pode variar de 50% a 85%.
Agora o que preocupa os especialistas é uma queda na taxa de eficácia das vacinas com a variante Delta. A taxa da Pfizer caiu para 75% e a da AstraZeneca caiu para 61%. Antes, os índices eram de 85% e 68%, respectivamente, com duas semanas após a segunda dose.
Fonte: Agência Brasil, Istoé Dinheiro.