Ministério da Saúde fez atualizações das diretrizes para a aplicação das doses de reforço da vacina contra a covid-19
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O Ministério da Saúde informou na última terça-feira (16) novas regras para a aplicação das doses de reforço da vacina contra a covid-19. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, as doses agora devem ser aplicadas após cinco meses da imunização completa (com duas doses). Até então, a indicação era de que o reforço fosse oferecido seis meses após a segunda dose.
As novas diretrizes foram divulgadas no evento do lançamento da campanha Mega Vacinação, que pretende estimular a população a tomar todas as doses recomendadas e completar o ciclo da imunização. Segundo Queiroga, as alterações foram feitas após a análise de novos estudos que sugerem maior eficácia do reforço quando aplicado mais cedo.
A partir de agora, maiores de 18 anos devem receber a dose de reforço, e a queda no intervalo vale para todos. Antes, apenas idosos, trabalhadores da saúde ou imunodeficientes estavam recebendo a terceira dose.
A nova diretriz entra em vigor a partir da divulgação. Cabe agora às secretarias de saúde dos estados e dos municípios a organização da nova aplicação. Segundo o Ministério da Saúde, existem doses suficientes para completar todo o esquema vacinal.
A pasta ainda informou que não haverá um calendário específico para as doses de reforço; por isso, assim que se passem cinco meses da aplicação da segunda dose, os cidadãos podem procurar um posto de saúde para receber a dose de reforço.
Segundo estimativas, 12,47 milhões de pessoas ficam aptas a receber o imunizante. Além disso, pouco mais de 20 milhões de pessoas não retornaram para a segunda dose. A recomendação é que toda a população respeite as orientações de segurança e siga o calendário de vacinação corretamente.
O Ministério da Saúde indicou que a dose de reforço será preferencialmente com um imunizante diferente do que foi aplicado nas duas primeiras. Apesar dessa diretriz, caso haja desabastecimento, a terceira dose deverá ser feita com o imunizante que estiver disponível.
Queiroga ainda anunciou uma alteração no planejamento de aplicação da vacina da Janssen, que até então era oferecida em dose única. Segundo o ministro, novos estudos analisados comprovam que a vacina precisa de uma segunda dose (com o mesmo imunizante), que deve ser aplicada dois meses após a primeira. Quem recebeu a vacina da Janssen também fica apto a receber a dose de reforço cinco meses após a aplicação da segunda dose, recebendo um imunizante diferente.
Fonte: Agência Brasil, Diário do Nordeste, Agência Brasília.