Calendário começa com pessoas acima de 90 anos; vacina utilizada depende da disponibilidade de imunizantes na unidade de saúde
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A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta segunda-feira (06) a aplicação da dose adicional de vacina contra a covid-19. Na primeira etapa serão contemplados idosos acima de 90 anos, o que envolve cerca de 52 mil pessoas. O calendário prevê a imunização desse grupo para até 12 setembro, iniciando a partir de então a redução das faixas etárias.
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A capital paulista é um dos municípios que adiantaram a aplicação da dose extra graças ao avanço da imunização da população. A vacinação de jovens de 12 anos a 14 anos de idade sem comorbidades ou deficiência física permanente também começa nesta segunda-feira (06), mas apenas com a vacina da Pfizer, que é a única aprovada para essa faixa etária.
Entre 13 e 19 de setembro, a vacina será aplicada em pessoas de 85 anos a 89 anos. O grupo de 80 anos a 84 anos, além de imunossuprimidos, será imunizado entre 20 e 26 de setembro. Vale lembrar que essa é uma previsão e que o calendário está sujeito a alterações de acordo com a disponibilidade de doses.
A vacina a ser aplicada na dose adicional será a que estiver disponível na unidade de saúde, com os imunizantes já aprovados e distribuídos em massa na cidade — Coronavac, do laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan; Pfizer, do laboratório BioNTech; e AstraZeneca/Oxford.
A Secretaria Municipal da Saúde informou que, caso haja lotes adicionais da Pfizer, ela será a prioridade na terceira dose. O procedimento da vacinação será o mesmo das doses anteriores: ao chegar o dia do grupo de idade, basta levar um documento de identificação, um comprovante de residência (se necessário na região) e um documento que ateste a vacinação prévia com as duas doses. Todos os 600 postos de vacinação estão liberados para a aplicação.
A aplicação da terceira dose, ou dose extra, é recomendada para reforçar a proteção contra novas e futuras cepas da covid-19, em especial a variante delta. Além disso, serve como um auxílio para o sistema imunológico em caso de pacientes imunossuprimidos, que realizaram transplantes ou passaram por tratamentos recentes contra câncer.
Entretanto, há preocupações de que a compra de doses em grandes lotes para garantir a terceira dose em alguns países amplie ainda mais a desigualdade entre nações economicamente menos favorecidas que correm o risco de sofrer novos atrasos nas imunizações.
Fonte: Estadão, Prefeitura de São Paulo.