O diabetes mellitus está relacionado à incapacidade do pâncreas em produzir níveis suficientes de insulina para a quebra do açúcar encontrado no sangue
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De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a incidência dos casos de diabetes aumentou 61,8% nos últimos 10 anos e já atinge 9% da população brasileira, sendo as mulheres as mais acometidas pela condição. Esses números refletem o crescimento exponencial da doença, que já se tornou uma epidemia global e surge como um alerta.
A diabetes tipo 1 é identificada quando o pâncreas se torna incapaz de produzir níveis de insulina suficientes para realizar a quebra de açúcar presente no organismo. A insulina é o hormônio responsável por fragmentar as partículas de açúcar e torná-las fonte de energia para o corpo. Esse tipo se manifesta, geralmente, durante a infância e a adolescência, tendo como principal causa os fatores hereditários. O tratamento da diabetes mellitus tipo 1 é realizado com injeções diárias de insulina.
A diabetes tipo 2 é caracterizada pela resistência das células à atuação da insulina e é a forma mais comum (90% da população diabética apresenta esse tipo). As principais causas são obesidade, sedentarismo e alimentação desequilibrada. A diabetes tipo 2 não é necessariamente tratada com injeções de insulina, podendo ser controlada com prática regular de exercícios físicos e ingestão de alimentos mais saudáveis.
Quando essas alternativas não surtem efeito, medicamentos podem ser prescritos para auxiliar no controle da doença. Também existem situações específicas que podem ocasionar o surgimento da doença, como é o caso da diabetes gestacional.
Os sintomas da diabetes são considerados muito similares em ambos os tipos, mas diversas condições podem interferir em sua manifestação, dificultando o diagnóstico. São comumente identificados:
Para confirmar a ocorrência da doença, exames laboratoriais devem ser solicitados por um médico especialista. Após a confirmação, ele será responsável por realizar as orientações necessárias para controlar o avanço do diabetes e prescrever, caso necessário, medicamentos que diminuam os riscos e as complicações causados pela enfermidade.
Fontes: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.