Ícone do site Summit Saúde Estadão

Entenda o significado das tarjas dos medicamentos

Os medicamentos são formas de as pessoas tratarem doenças, sejam elas sintomas físicos, como machucados e inflamações, ou psicológicos, que normalmente são gerados por desequilíbrios químicos. 

Por conta das inúmeras diferenças e níveis de riscos ao consumir um remédio, é importante separar os variados medicamentos que existem. Assim, foi criada uma organização por meio de tarjas que são colocadas em suas caixas. Os níveis são separados em quatro grandes grupos: tarja amarela, vermelha ou preta e sem tarja. 

Estas são extremamente importantes para auxiliar na segurança dos pacientes e facilitar o cotidiano de médicos e farmacêuticos, servindo como um guia para a prescrição, dispensação e orientação adequada sobre o uso desses remédios para os clientes indicados.

As tarjas são uma forma facilitada de visualizar as regras por trás de cada medicamento. (Fonte: Shutterstock)

O que são as tarjas nos medicamentos?

As tarjas são uma forma de sinalizar visualmente especificações nas caixas dos remédios. A presença ou não e as colorações facilitam o trabalho dos farmacêuticos e também categorizam de forma mais clara para os clientes. 

Quem define as sinalizações é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso acontece porque todos os remédios precisam passar pelo controle de qualidade do órgão nacional, que é o responsável por certificar, distribuir e comercializar todos os medicamentos em solo brasileiro.

Para saber mais sobre esse assunto, confira o significado de cada uma delas a seguir.

Medicamentos sem tarja

São remédios que podem ser vendidos de forma livre, que também são chamados de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP). São fármacos que podem ser adquiridos a qualquer momento e por qualquer pessoa. 

Entretanto, vale ressaltar que, mesmo tendo uma venda liberada, não estão livres de gerar algum tipo de efeito colateral desconfortável e, dessa forma, não devem ser utilizados de forma indevida ou compulsória. Além disso, por tratar dos sintomas, eles podem camuflar doenças mais sérias escondidas por trás desses sinais.

Um exemplo bastante popular desses remédios são os feitos para gripes, dores de cabeça, azias ou desconfortos estomacais. 

Medicamentos de tarja amarela

A tarja amarela serve para sinalizar os remédios conhecidos como genéricos, servindo para diferenciá-los dos similares e dos de referência. A sinalização ainda deve incluir um “G” e o aviso de “Medicamento Genérico”. 

Um fármaco genérico se torna automaticamente tarjado, mesmo que o medicamento referência não tenha nenhuma tarja ou tenha uma de outra coloração. Nos casos de já ser um tarjado, ele deve conter a tarja amarela e a vermelha ou preta do “original”.

Os genéricos são versões de remédios que costumam custar mais barato do que o de referência. (Fonte: Shutterstock)

Medicamentos de tarja vermelha

As tarjas vermelhas servem, segundo a Anvisa, para sinalizar que esses medicamentos necessitam de uma prescrição assinada por um profissional da Saúde habilitado para serem comprados. Normalmente, os médicos e os dentistas são os únicos autorizados a indicar o uso desses remédios.

Eles são divididos em duas subcategorias: com ou sem retenção de receita médica. No caso daqueles que não precisam da entrega da receita médica para a compra, ela serve apenas para autorizar a aquisição do medicamento. 

Porém, quando a caixa vem com o aviso “Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com retenção da receita”, que estará em branco por cima da tarja, o cliente precisará deixar a prescrição médica na farmácia.

Os remédios com tarja vermelha tendem a ser os utilizados para diabetes, hipertensão arterial, medicamentos controlados e psicotrópicos. 

Algumas pessoas não têm condições psicológicas de consumir os remédios de tarja preta, que podem gerar vício, levar à morte ou aumentar o desequilíbrio emocional. (Fonte: Shutterstock)

Medicamentos de tarja preta

Os fármacos que recebem a sinalização da tarja preta são aqueles que, para a segurança dos pacientes, precisam de um maior controle e cuidado na hora de receitar. Estes são remédios que, com o uso muito constante, podem gerar dependência química e até levar à morte.

Isso acontece porque são medicamentos que atingem o Sistema Nervoso Central e podem gerar muitos efeitos colaterais, além de reações adversas, tornando-os remédios que precisam ser bem controlados. Entre os efeitos adversos mais comuns, estão sono, esquecimento, dificuldade para se concentrar, desequilíbrio emocional e taquicardia. 

Esses medicamentos são indicados apenas para as pessoas que estão tentando tratar condições médicas sérias, como a obesidade, depressão, insônia, síndrome de pânico e transtornos de ansiedade. 

Conheça o maior e mais relevante evento de saúde do Brasil

Fontes: Hipolabor, Doctor Shoes.

Sair da versão mobile