Projeto S tem foco na vacinação em massa e pretende analisar a eficácia da Coronavac
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Serrana, cidade com baixo número populacional próxima a Ribeirão Preto (SP), foi a escolhida para um estudo de vacinação em massa. Com o objetivo de medir a eficácia da Coronavac, a vacina do Instituto Butantan, a pesquisa pretende observar como será a diminuição da transmissão do vírus após a aplicação das doses.
A vacinação começou em 17 de fevereiro e deve ser finalizada em 10 de março com a imunização de toda a população com mais de 18 anos. Os primeiros resultados do estudo deverão sair a partir de maio.
No evento do lançamento da megaoperação, o governador do Estado de São Paulo, João Doria, comentou o ato: “Foram separadas 60 mil doses [da vacina] para esse estudo, o que não implica em dedução do compromisso do Instituto Butantan e do governo de São Paulo, para entrega de 100 milhões de doses da vacina do Butantan ao governo federal”, de acordo com o portal do governo de SP.
Com cerca de 30 mil moradores, Serrana foi escolhida por apresentar alto índice de crescimento nos casos de covid-19. Com a imunização na cidade, os pesquisadores também esperam analisar o impacto da vacinação na população adulta na contenção da pandemia.
O grupo composto por menores de 18 anos, grávidas, lactantes e pessoas que apresentaram febre nas últimas 72 horas não poderá ser vacinado nesse estudo. Cada morador do munícipio foi cadastrado para que o atendimento ocorra mediante agendamento e sejam evitadas aglomerações.
Para conseguir aplicar as duas doses, a cidade de Serrana foi dividida em 25 áreas, formando quatro grandes grupos identificados com as cores verde, amarela, azul e cinza. Os primeiros vacinados com a Coronavac serão os moradores do grupo verde.
Após quatro semanas, os voluntários poderão receber a segunda dose; ao fim das aplicações, os pesquisadores pretendem comparar os resultados da operação.
Fonte: Governo de São Paulo, Agência Faesp.