Fitbit vira parceira de Singapura em programa de saúde

30 de setembro de 2019 3 mins. de leitura
Empresa e governo fazem acordo para oferecer mais saúde à população com o uso de tecnologia

As pessoas têm cada vez mais se preocupado com a saúde, já que a má nutrição e o sedentarismo têm acarretado uma série de doenças que são um peso não só para a população mas também para o Estado, que precisa gastar mais para atender a essas enfermidades. Pensando nisso, o governo de Singapura, em parceria com a empresa Fitbit, promoverá um programa de incentivo para que as pessoas possam se condicionar melhor.

Não é de hoje que Singapura vem trabalhando para promover uma saúde pública de qualidade; seus esforços nos últimos anos fazem parte de uma luta contra doenças crônicas que afetam pessoas de todo o mundo, como hipertensão e diabetes. Os maus hábitos do dia a dia da sociedade contemporânea acabam elevando a incidência dessas doenças, tornando-se um problema de saúde pública e pesando nos cofres públicos.

Fitbit (Fonte: Data Breach Today/Reprodução)

O Conselho de Promoção da Saúde visa incentivar que a população adquira aparelhos que rastreiem atividades e possam oferecer dados precisos sobre como anda a saúde dos cidadãos, ajudando o Estado a criar melhores programas de assistência.

Como vai funcionar?

A Fitbit é reconhecida no mercado por desenvolver wearables (dispositivos vestíveis, como relógios) para ajudar as pessoas a manterem a saúde e a boa forma física. No programa criado pela agência de saúde, chamado Live Healthy SG, a ideia é que o cidadão se cadastre e adquira o plano Fitbit Premium, com duração de 1 ano, por 10 dólares.

Cumprindo essa etapa, a pessoa recebe um Inspire HR, dispositivo que rastreia as atividades e acompanha o seu desenvolvimento. Se tudo ocorrer conforme o planejado, o programa estará disponível a partir de outubro.

O grande impacto dessa iniciativa é ter o aparato público conectado às pessoas e gerando dados que permitirão que o governo tome decisões de forma mais assertiva e possa acompanhar o reflexo de suas ações. Além de gerar mais qualidade de vida, a prática ajuda a enxugar os gastos com a saúde, focando sua ação na prevenção.

A parte que tem gerado questionamentos é relacionada à disponibilidade dos dados dos indivíduos. Muitos não veem com bons olhos o fato de disponibilizar seus dados para o governo, mostrando sua rotina e tudo o que faz. Contudo, segundo a agência, todo o processo será bem claro e respeitará o direito de o cidadão permitir ou não o uso das informações geradas.

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Fontes: Fitbit, Health Intelligence.

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